Açailândia

Justiça mantém prisão de delegado

O delegado de Açailândia Thiago Gardoni Filipini e mais quatro suspeitos seguem presos por acusação de organização criminosa e corrupção

Reprodução

A Justiça manteve a prisão do delegado titular do 1º Distrito Policial de Açailândia, Thiago Gardoni Filipini bem como de três pessoas de sua equipe e do advogado Erick Nascimento Carosi. O grupo é acusado de organização criminosa e corrupção e está preso desde 28 de junho.

A decisão ocorreu após audiência de custódia realizada no Fórum Desembargador Sarney Costa na última terça-feira (4), presidida pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Francisco Ronaldo Maciel. A audiência começou ainda no período da manhã e se estendeu até o começo da noite.
Filipini, o investigador Glauber Santos da Costa, a escrivã Silvia Helena Alves e o carcereiro Mauricélio da Costa Silva vão continuar presos em uma das celas da Delegacia de Polícia Civil da Cidade Operária. Já o advogado Erick Carosi ficará no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O delegado e sua equipe, assim como o advogado Erick Carosi, foram presos no último dia 28, na cidade de Açailândia, acusados de organização criminosa e corrupção. De acordo com as informações do delegado geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi informada, no começo deste ano, por meio de uma denúncia do Ministério Público de Açailândia, de que o grupo vinha cometendo atos criminosos.

De acordo com as investigações, os integrantes da organização criminosa cobravam dinheiro para livrar cidadãos da prisão em flagrante. Há suspeita de que alguns desses flagrantes chegaram a ser forjados para possibilitar o recebimento de propina. Os três policiais envolvidos tiveram o porte de arma de fogo e o exercício da função pública suspensos.

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