“A Mercedes é minha casa e eu não poderia estar mais feliz por ficar aqui por mais três anos”, comemorou o inglês. “Esta é uma equipe preenchida com pilotos realmente apaixonados, desde a sala do conselho até o chão da fábrica, e uma fome incrível para vencer”, declarou.

“Mesmo depois do sucesso do ano passado, a fome é maior do que nunca e isso vale o mesmo para mim, também. O carro Mercedes que eu estou guiando é o melhor que já tive na minha carreira. É muito divertido estar lá todo final de semana, no limite e lutar para ganhar em todas as pistas. A Mercedes começou a me apoiar em 1998, por isso estou muito orgulhoso de que este contrato significa que vou fazer 20 anos com a Mercedes em 2018”, acrescentou Hamilton.

As tratativas entre o piloto e o time alemão se arrastam desde o final do ano passado, porém foram interrompidas por conta da luta pelo título.

Em 2015, as negociações foram retomadas e o presidente de honra da Mercedes, Niki Lauda, chegou a dizer que o anúncio da renovação de Hamilton seria feito até o GP da Espanha, em abril, fato que não aconteceu, gerando especulações de que a Ferrari havia entrado na briga pelo bicampeão do mundo.

Recentemente, Hamilton declarou que o salário não era o problema na demora em confirmar a continuidade na Mercedes e disse que, por negociar sozinho, a lentidão era normal. O inglês, na ocasião, ainda sugeriu que o anúncio poderia ocorrer em Mônaco.

Campeão em 2008 pela McLaren, Lewis Hamilton chegou à Mercedes em 2013 e, desde então, já conquistou 15 vitórias e o título de 2014. O piloto de 30 anos lidera o Mundial deste ano, com 111 pontos, 20 a mais que o companheiro de equipe, o alemão Nico Rosberg.