Jiu Jitsu

Maranhense é tricampeão brasileiro de Jiu Jitsu

Apesar das conquistas e empenho, a falta de patrocínio dificulta a participação de atletas em competições

Após meses de preparação, o atleta maranhense Alef Brito, 20 anos, faixa marrom de Jiu Jitsu, venceu o Campeonato Brasileiro 2015 da modalidade, pela terceira vez na categoria peso leve, até 75 kg. A competição aconteceu em São Paulo, no último fim de semana (16 e 17 de maio), e foi organizada pela Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Esportivo (CBJJE).
 

Alef Brito
O maranhense, que integra a equipe WN Zenith, comandada pelos professores campeões mundiais, Jucinaldo Barbosa e Wellynton Mendes, participou da competição que reuniu cerca de 2000 atletas de vários estados do Brasil. Em 2014, Alef Brito garantiu o lugar mais alto do pódio no Pan-Americano do esporte.
O atleta iniciou no Jiu Jitsu aos 12 anos de idade e já está há oito anos se dedicando ao esporte. Próximo às competições, Alef tem sua rotina de treinos e preparação intensificadas e com cuidados.
Ele afirma treinar de segunda a sexta-feira, sempre das 20h às 23h30 junto à preparação física, feita seis por semana e com o objetivo de melhorar o condicionamento físico, força, gás e resistência. Quando as competições se aproximam, a atenção é redobrada para evitar lesões que possam prejudicar o desempenho durante as disputas.
Alef ressalta que o ano de competições “está só começando”, e já se prepara visando o Sul-Americano, promovido pela CBJJE que acontecerá em junho, na cidade de Belém, o Campeonato Mundial, também pela CBJJE em julho, no estado de São Paulo e o Rio Open, organizada pela Confederação Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ), marcada para julho, na cidade do Rio de Janeiro. Além destas competições, o maranhense destaca que irá competir em regionais e estaduais. “O que aparecer, eu vou”, conclui.
Apesar das conquistas e empenho, a falta de patrocínio dificulta a participação em competições e não suprem totalmente os gastos.
“Nas disputas é 80% vindo bolso do atleta e 20% de patrocínios”, afirma.
O maranhense explica que como o Jiu Jitsu não é um esporte olímpico e não possui uma seleção brasileira, então funciona no sistema “vai quem quer e quem pode”, ou seja, não existe uma peneira para destacar quem irá representar o estado ou país, vai quem deseja ir e pode pagar. No Brasil, por exemplo, existem a Confederação Brasileira de Jiu Jitsu (CBJJ), Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Esportivo (CBJJE) e Confederação Brasileira de Lutas Profissionais (CBLP), cada uma organiza seus “próprios” campeonatos e disputas.
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