MEIO AMBIENTE

Segundo IMESC, o Maranhão apresenta uma redução de 9,2% nos focos de queimada em 2020

Esses dados tem como objetivo analisar a dinâmica espaço-temporal das queimadas por trimestre do ano, para ajudar na implementação de políticas públicas.

No ano de 2020, pelo menos 17 milhões de animais vertebrados morreram em queimadas no Pantanal. (Foto: Reprodução)

No Maranhão os focos de queimada tiveram a diminuição de 9,2% no ano de 2020, em comparado ao ano anterior, sendo esse o segundo menor quantitativo de focos da década, segundo os dados do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC).

Esses dados buscam analisar a dinâmica espaço-temporal das queimadas por trimestre do ano, com o objetivo de ajudar na implementação de políticas públicas que querem prever, minimizar e controlar os impactos provocados por essa prática.

Segundo os dados coletados pelo satélite de referência, no Brasil, foram encontrados 222.798 focos de queimadas no ano de 2020, o que demonstra um aumento de 12,73% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os estados com maior quantitativo de focos registrados, sobressai o estado do Mato Grosso, com 47.708 focos; seguido pelo Pará, com 38.603; e o Maranhão, com 16.817. A região Nordeste, durante este período, contabilizou 40.852 focos de queimadas, no qual 41,16% desse total foi só no estado do Maranhão.

De acordo com os dados, entre os municípios do Maranhão com maior concentração de focos de queimadas, estão: Mirador, Alto Parnaíba, Balsas, Fernando Falcão, Riachão, Grajaú, Carolina, Parnarama, Amarante do Maranhão e Barra do Corda. Estes municípios possuem em seu território Unidades de Conservação e Terras Indígenas.

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