Poder fatiado na Alema

Depois da posse dos deputados eleitos para a mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, a Alema vive dias de agitação. Os únicos cargos mantidos da diretoria anterior foi o do presidente Humberto Coutinho (PDT) e do vice, Othelino Neto (PCdoB). Esta semana foi decisiva para a divisão de poder e a atuação agrupada nos […]

Depois da posse dos deputados eleitos para a mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão, a Alema vive dias de agitação. Os únicos cargos mantidos da diretoria anterior foi o do presidente Humberto Coutinho (PDT) e do vice, Othelino Neto (PCdoB). Esta semana foi decisiva para a divisão de poder e a atuação agrupada nos blocos parlamentares. O bloco governista Unidos pelo Maranhão, que tinha 24 membros no ano passado, ficou agora com 23.

O líder Levi Pontes (PTdoB) foi trocado por Rafael Leitoa|(PDT), enquanto o líder do governo Rogério Cafeteira (PSB) foi mantido. Na oposição, o PV manteve sua bancada de quatro deputados, assim, o PEN ficou isolado com César Pires, seu único deputado. O bloco de oposição, que se une com o PV, permaneceu do mesmo tamanho. Pelo centro, o Bloco Parlamentar Democrático, que tinha como líder Josimar do Maranhãozinho, virou União Parlamentar, liderado por Vinícius Louro.

Tirando um daqui, outro dali, surgiu o Bloco Parlamentar Independente, liderado pelo deputado Max Barros (PRP), que na versão passada vivia isolado em sua legenda nanica. Os “independentes” somam cinco deputados: Alexandre Almeida (PSD), Eduardo Braide (PMN), Graças Paz (PSL) e Wellington do Curso (PP). Todos são deputados de origem governistas que resolveram sair com novo carimbo. Porém, quem conhece o jogo político na Alema, tal qualificativo de “independentes” não passa de figura de retórica. Pegaria bem melhor se fossem “descontentes”.

O descontentamento deles saiu das eleições municipais, cada qual com um matulão de queixas contra o governo, do qual faziam parte. Os mais evidentes magoados são: Eduardo Braide, que perdeu a eleição de São Luís para o prefeito Edivaldo Júnior, mas achava que ganharia se não fosse a atuação de Flávio Dino no 2º turno, e Alexandre Almeida, que perdeu a disputa de Timon contra o prefeito Luciano Leitoa. Os demais guardas ruas com o governo. Mas 2018 não está longe e Flávio Dino
sabe como acalmá-los, antes que se entrincheirem no campo
de batalha da oposição.

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