EM ROSÁRIO

População se revolta com o anúncio de derrubada da Torneira Flutuante

Prefeitura, Câmara municipal e moradores realizaram abaixo-assinados, petições públicas de repúdio para que a atração turística não seja destruída

Reprodução

O ofício enviado pela superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-MA) para a Prefeitura de Rosário, alertando sobre a necessidade de obras na área onde o órgão requalifica prédios históricos da extinta RFFSA, causou um certo incômodo nos moradores da cidade. Pois segundo eles, com as obras, a Torneira Flutuante, um dos monumentos mais conhecidos da cidade, será demolido.

Em prol da manutenção da Torneira, a Prefeitura, Câmara municipal e moradores realizaram abaixo-assinados, petições públicas de repúdio, além de grande movimentação nas redes sociais para que a atração turística não seja destruída.

A obra é uma invenção do rosariense e secretário de Educação do Município, Joaquim Sousa Neto, inspirada em monumentos de cidades como Bruxelas, na Bélgica, e Otawa, no Canadá.

Joaquim conta que o órgão já havia feito uma proposta inicial de revitalização da RFFSA, que contaria com uma fonte, mas o projeto não foi concluído.

“Antes da construção da torneira, o IPHAN havia apresentado uma proposta em, um slide com a revitalização do complexo ferroviário, que contemplava uma fonte, mas devido ao alto custo de manutenção o projeto não foi pra frente. Por isso resolvemos criar a nossa”, afirma.

Segundo o superintendente do Iphan Maurício Itapary, o órgão não pretende demolir o monumento, mas somente pediu que a prefeitura informasse sobre obras para que nos comunique sobre realização de obras onde os prédios estão sendo realizados.

“Não tenho nada contra a obra. O que fizemos foi informar a prefeitura para que nos comunique sobre realização da obra na área em que estamos realizando a restauração dos prédios valorados pelo instituto”, ressalta.

O Iphan realiza nas proximidades da torneira flutuantes a recuperação de três prédios do acervo valorado pelo Iphan. Além de Rosário, são valoradas pelo Iphan as estações de Caxias, Santa Rita (Recurso) e Codó. Depois das obras concluídas, os prédios serão repassados para que a prefeitura dos municípios possa administrar os espaços.

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