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Cai 11% a taxa de desocupados no Maranhão no último trimestre de 2017

Os dados estão presentes na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral (Pnad Contínua), divulgada na manhã da última sexta-feira pelo IBGE

Foto: Karlos Geromy

Os dados mostram que houve uma redução na taxa de desocupação no Maranhão, passando de 14,4% no terceiro trimestre de 2017 para 13,3% no trimestre seguinte. Em São Luís houve um aumento de 17,9% para 19,8% nesse mesmo período.

A taxa de pessoas desocupadas, ou seja, fora do mercado de trabalho no Maranhão foi de 13,3% no quarto trimestre de 2017, enquanto que em São Luís ficou em 19,8%. Os dados estão presentes na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral (Pnad Contínua), divulgada na manhã da última sexta-feira pelo IBGE

A Pnad Contínua visa produzir indicadores para acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e longo prazos, da força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento socioeconômico do país.

Dados

De acordo com os dados, a taxa de desocupação no Maranhão, no quarto trimestre de 2017, foi de 13,3%, o que correspondeu a 359 mil pessoas. Ao fazer uma comparação com o trimestre anterior, observa-se que houve uma diminuição nessa taxa: no terceiro trimestre do ano passado, a taxa era de 14,4%, o que correspondia a 399 mil pessoas.

A maior taxa de desocupação estava entre as pessoas de 18 a 24 anos: no quarto trimestre do ano passado, o percentual de pessoas fora do mercado de trabalho nesse grupo era de 27,4%, o que correspondia a 120 mil pessoas. Já o menor percentual ficou entre as pessoas com 60 anos ou mais, com uma taxa de 2,2%, representando 4 mil pessoas.

No Maranhão, houve redução da taxa de desocupação em todos os grupos de idade, contudo, a maior redução foi observada no grupo de pessoas de 14 a 17 anos. No terceiro trimestre de 2017, a taxa de desocupação nessa faixa etária era de 29,7% (22 mil pessoas) e, no quarto trimestre do ano passado, essa taxa foi para 20,6% (15 mil pessoas).

Ainda no Maranhão, no quarto trimestre do ano passado, a maior taxa de desocupação estava entre as mulheres, 14,3%, enquanto que entre os homens, a taxa de desocupação era de 12,5%. Já no trimestre anterior, a taxa de desocupação entre as mulheres era de 15,6%, enquanto que entre os homens atingiu 13,6%.

São Luís

Por outro lado, houve aumento da taxa de desocupação em São Luís. No terceiro trimestre de 2017, o percentual de pessoas fora do mercado de trabalho era de 17,9% (98 mil pessoas) e, no trimestre seguinte, essa taxa subiu para 19,8%, representando 108 mil pessoas.

No quarto trimestre do ano passado, a maior taxa de ocupação estava entre as pessoas de 18 a 24 anos: correspondia a 42,7% desse grupo, representando 35 mil pessoas. Ainda entre os grupos de idade, a redução da taxa de desocupação foi registrada apenas entre as pessoas de 40 a 59 anos: passou de 12,1% (24 mil pessoas) no terceiro trimestre de 2017 para 11,6% (23 mil pessoas) para o trimestre seguinte.

Ainda na capital maranhense, no quarto trimestre do ano passado, a maior taxa de desocupação estava entre as mulheres, 21%, enquanto que entre os homens, a taxa de desocupação era de 18,8%. Já no trimestre anterior, a taxa de desocupação entre as mulheres era de 19,8%, enquanto que entre os homens, 16,3%.

Brasil

As unidades da federação que apresentaram as maiores taxas de desocupação foram Amapá (18,8%), Pernambuco (16,8%), Alagoas (15,5%), Rio de Janeiro (15,1%) e Bahia (15,0%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,3%), Mato Grosso do Sul (7,3%), Mato Grosso (7,3%), Rondônia (7,6%) e Rio Grande do Sul (8,0%). O indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) foi estimado em 54,5% no quarto trimestre de 2017 no Brasil, apresentando elevação de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (54,1%) e de 0,5 ponto percentual frente ao quarto trimestre de 2016 (54,0%).

No cenário regional, foram verificadas diferenças de patamar no nível da ocupação. As regiões Sul (59,7%) e Centro-Oeste (59,0%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. A Região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (47,3%). No confronto com o quarto trimestre de 2016, apenas a Região Sudeste registrou expansão do nível da ocupação.

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