Dengue, zika e chikungunya

Governo reforça ações de prevenção contra dengue

O período chuvoso é mais favorável à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya

Reprodução

Com o clima quente e úmido, aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Para combater o Aedes, vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, o Governo do Estado convoca a população para evitar que o mosquito continue avançando.

Segundo a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Maria das Graças Lírio Leite, com a massificação das informações para reforçar a proteção contra o mosquito Aedes aegypti, em especial às gestantes, pela associação do vírus zika com a microcefalia em bebês, a população ficou mais alerta, o que possibilitou a entrada dos agentes de endemias em suas casas, a fim de eles reduzirem a população do mosquito em locais mais vulneráveis, que são os depósitos onde existem armazenamento de água para consumo humano.

O perigo maior é em casa. Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos. De acordo com a coordenadora Estadual de Prevenção e Controle de Arboviroses da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Joseneide Matos, nessa época qualquer pancada de chuva pode fazer com que os ovos eclodam em questão de horas, principalmente porque faz sol na maior parte do tempo.

“Nessa época há o aumento da população do Aedes aegypti, e, consequentemente, uma disseminação mais rápida dos vírus que possam estar circulando em determinada localidade”, avaliou Joseneide Matos.

O mosquito é sensível não só a chuva, mas também a temperaturas altas. Ou seja, quando chove aumenta a oferta de criadouros e quando a temperatura aumenta cresce a velocidade do desenvolvimento das larvas do mosquito. “É importante não deixar exposto nada que acumule água. Precisamos lembrar que muitas das vezes somos responsáveis pela proliferação desse mosquito em nossa própria casa e que este é capaz de matar”, alertou Joseneide Matos.

Vigilância constante

A ação mais efetiva para combater o mosquito, ainda é, a eliminação dos focos. Por isso, é importante descartar corretamente todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada.  Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, ralos, baldes, garrafas, calhas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito.

A superintendente Maria das Graças Lírio Leite explicou que o ciclo de reprodução do mosquito, do ovo à forma adulta, pode levar de 5 a 10 dias. “Por isso, mesmo em uma viagem de férias, é preciso estar atento. Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda do apartamento, após uma chuva, podem se tornar um foco do mosquito e afetar toda a vizinhança”, alertou.

Como evitar a proliferação do mosquito

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar possíveis ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água, e o escovão remove. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Dengue, Zika e Chikungunya

O número de casos de dengue, zika e chikungunya reduziram consideravelmente. Em 2017, o Maranhão já registrou 7.095 notificações de casos de dengue, 538 de zika e 6.479 de febre chikungunya até o dia 2 de dezembro de 2017. No mesmo período do ano passado, foram notificados 23.760 casos de dengue, 4.630 de zika e 12.877 de febre chikungunya.

Ou seja, no comparativo dos dois anos houve uma redução de 70%, 50% e 88% de casos notificados de dengue, zika e chikungunya. Para reduzir ainda mais esse número, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou na quarta-feira (13) o Dia D de combate ao mosquito. O foco da campanha é a mobilização e conscientização da população a respeito da importância de enfrentar o mosquito Aedes aegypti.

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