após deliberação

7,1% dos funcionários dos Correios aderem à greve no MA

A paralisação no Maranhão afeta, pontualmente, o setor operacional. Neste, a adesão foi de 127 pessoas.

Reprodução

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) deflagraram greve na última sexta-feira (22). No Maranhão, a decisão se deu nesta quarta-feira (27), após deliberação em assembleia. Entre os motivos estão o aumento salarial, fechamento de agências por todo o país, pressão para adesão ao plano de demissão voluntária, ameaça de privatização, falta de concurso público e mudanças no plano de saúde dos trabalhadores.

A paralisação no Maranhão afeta, pontualmente, o setor operacional. Neste, a adesão de 127 pessoas corresponde a 17% do efetivo. Na visão geral de funcionário – operacional e administrativo –, o número é de 7,1% dos 1774 trabalhadores, segundo Superintendência Estadual de Operações no Maranhão.

Das agências do estado, apenas uma teve adesão total à paralisação: a da Rua Oswaldo Cruz, em São Luís, que possui quatro funcionários.

Decisão

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), na segunda-feira, mesmo antes da decisão no Maranhão, acatou o pedido dos Correios e concedeu liminar determinando que as federações garantam o efetivo mínimo de 80% dos empregados em cada unidade. A multa diária de R$ 100 mil no caso de descumprimento. No Maranhão, todo o efetivo foi assegurado.

Empresa

Os Correios dizem, em nota, que sua rede de atendimento está aberta em todo o país e que os demais serviços, inclusive o Sedex e o PAC, “continuam sendo postados e entregues em todos os municípios do País, sem exceções”. A empresa diz, ainda, que realizou um mutirão no final de semana para manter o serviço em dia, com mais de 1,7 de entregas.

A Superintendência Estadual de Operações no Maranhão diz que aguarda decisão nacional e que o impacto nas operações está sendo contornado.

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