SÃO LUÍS

Terminal de carga de São Luís registra crescimento na movimentação

Entre os fatores do crescimento, está o recebimento de volumes consideráveis de cargas de importação

Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado

O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional de São Luís/Marechal Cunha Machado (MA) registrou crescimento de cerca de 23% na movimentação de volumes no primeiro trimestre em relação às cargas processadas nos três primeiros meses de 2015. Entre janeiro e março de 2016, o terminal maranhense recebeu 37 toneladas de carga, contra 30 toneladas movimentadas entre janeiro e março de 2015.

Entre os fatores do crescimento, está o recebimento de volumes consideráveis de cargas de importação de dois grandes grupos de operações termelétricas instalados no Maranhão – a empresa Gera Maranhão, produtora de óleos combustíveis localizada em Miranda do Norte, a 138 km de São Luís, e a Eneva, operadora do Complexo Parnaíba, um dos maiores geradores de energia termelétrica e gás natural do Brasil, situado na cidade de Santo Antônio dos Lopes, a 296 km da capital maranhense.
As cargas de peças para manutenção de máquinas e equipamentos de geração de energia termelétrica estão entre os principais itens movimentados pelo terminal de carga de São Luís. Outros produtos processados regularmente no espaço são peças para manutenção de equipamentos e maquinário da indústria da mineração, peças e equipamentos da indústria naval, instrumentos cirúrgicos, medicamentos, equipamentos de pesquisa para universidades e cápsulas radioativas hospitalares.
Características e diferenciais do Teca de São Luís
O Teca de São Luís está localizado estrategicamente na entrada da capital maranhense pela BR 135 (principal rodovia de acesso à cidade), a uma distância de 20 km dos principais portos da cidade (Itaqui e Ponta da Madeira), da Ferrovia Carajás e do Distrito Industrial, ponto-chave das indústrias exportadoras e importadoras da cidade. O terminal representa um elo crucial na cadeia de transporte e armazenamento de São Luís, cobrindo a carência de Estações Aduaneiras Interiores (EADI) não portuárias na cidade e permitindo a integração a diversos modais logísticos.
O Aeroporto de São Luís conta com os serviços do terminal de carga desde a sua incorporação à Infraero, em julho de 1975. A instalação em que ele se encontra atualmente foi inaugurada em 1998. Sua área total é de 2.434 m², sendo que seu espaço de armazenagem é de 873 m².
A estrutura do Teca conta com três empilhadeiras, quatro paleteiras manuais, estantes porta-paletes de 8 m de altura, uma câmara refrigerada de 16 m² com temperaturas ajustáveis, depósito de carga perigosa de 44 m² e uma área para carga e descarga de caminhões de 550 m².
O complexo é alfandegado, estando capacitado para operações de carga nacional, de importação e importação. O Teca conta com a presença da Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Polícia Federal.
Entre os principais clientes do Teca de São Luís, estão as empresas Gera Maranhão S/A, Eneva e UTE Parnaíba I, II, III e IV, do setor de geração de energia; Alumar S/A e Vale S/A, do setor de mineração; Consórcio de Rebocadores São Marcos, que operam com peças para navios; a Universidade Federal do Maranhão e a Fundação Sousândrade, movimentando equipamentos e materiais para pesquisa; a Fundação Antônio Jorge Dino, com movimentação de isótopos radioativos hospitalares; a empresa Medfix, que trabalha com equipamentos e instrumentos médico-cirurgicos; e a Rádio e TV Difusora, com a movimentação de equipamentos eletrônicos. A diversidade dos materiais movimentados no Teca enfatiza a importância do espaço para o bom funcionamento da cadeia logística na cidade.
Movimentações especiais em São Luís
Com 41 anos de história, o Teca de São Luís recebeu operações especiais de grande porte. Entre suas movimentações históricas, está o recebimento, em 1980, de todos os equipamentos leves para a montagem das plantas de produção da mineradora Vale e também da produtora de alumínio Alcoa no Brasil, recebendo também os equipamentos leves para as ampliações das mesmas empresas entre 2005 e 2007.
Além disso, o complexo maranhense recebeu duas vezes o avião cargueiro russo Antonov 124, um dos maiores do mundo. A primeira foi em 2007, com o transporte de uma grande peça de rolamento-base de um guindaste para o Porto da Vale. A segunda, em 2009, envolveu o transporte de equipamentos de salvatagem para uma plataforma de petróleo acidentada.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias