DIA DE FINADOS

Cemitérios de São Luís recebem manutenção com a proximidade do feriado

Para que sejam rendidas homenagens a entes queridos, cemitérios da cidade estão antecipando reformas ou limpeza de túmulos na capital

Foto: Gilson Teixeira/OIMP/D.A Press .


Gilson Teixeira/OIMP/D.A Press

Cemitérios recebem manutenção para receber visitas no Dia de Finados

Faltando aproximadamente uma semana para o Dia de Finados, o movimento para a preparação e reforma de túmulos começa a se intensificar em alguns cemitérios da cidade. A manutenção, que é feita com frequência, teve uma atenção especial em virtude do feriado, que é celebrado no dia 2 de novembro. Os locais já estão recebendo benfeitorias, como limpeza, capinação, pintura de túmulos, guias e muros internos e externos.
No Cemitério do Gavião, o mais antigo da cidade, que fica localizado no bairro da Madre Deus, as reformas já estão quase no fim. Para este ano, a administração do cemitério estima que deve receber cerca de 2.000 visitantes no Dia de Finados. O aposentado Justino Luís Cavalcante comenta que já está preparando os últimos retoques para que no Dia de Finados esteja tudo limpo e conservado. “Já estamos limpando e ajeitando, para quando chegar no dia, está tudo nos conformes. Aqui, estamos fazendo a limpeza do rejunte, passando um óleo para dar um brilho, varrendo e capinando ao redor, porque isso aqui é nosso futuramente, e nós temos que zelar”.
A conservação, feita de forma rotineira, ganha reforço nesta época do ano, por causa do grande número de visitantes. Maria Helena Damous, diretora-geral do Cemitério do Gavião, explica como funciona essa conservação. “Nós fazemos a capina e a varrição três vezes por ano, e nesse intervalo, fazemos a manutenção mês a mês, que é das áreas comuns do cemitério. Isto já está sendo feito há mais de um mês em todos os cemitérios, estamos terminando aqui, e assim, fazendo alguns benefícios como pinturas de capelas, para aguardar o Dia de Finados”, explicou Maria Helena Damous  
Ainda segundo Maria Helena, o Cemitério do Gavião tem ações de limpeza e manutenção, periodicamente, durante o ano. A equipe responsável pelo local cumpre um cronograma de limpeza e, quando se aproximam as datas de maior visitação, o trabalho é reforçado. “Os trabalhadores contratados pela administração do cemitério que atuam na reforma recebem um valor pouco mais de um salário mínimo para manter o local organizado. Durante essa época do ano, na qual o movimento é maior, os funcionários do cemitério podem ganhar por hora extra e adicional de insalubridade, que é de 20% ou 40%, de acordo com o grau médio ou máximo de tolerância às condições de trabalho em local insalubre”, explica Maria Helena.

GILSON TEIXEIRA / O IMP / DA PRESS

Proprietários devem ficar alertas a reforma e limpeza

A diretora-geral do cemitério explicou ainda que as obras de limpeza e conservação do túmulo são de responsabilidades do proprietário. E que o cemitério fica de portas abertas para quem quiser vir fazer sua limpeza particular. Ainda segundo Maria Helena, as licenças para construir e revestir foram suspensas desde o dia 30 de setembro, para que, durante o mês de outubro, os donos possam ter tempo o suficiente para limpar, que no caso é de 15 dias, mas acabam indo muito além, porque os contratados pegam muito serviço. O entulho gerado pelo resto dos materiais de construção que ficam também é de responsabilidade do proprietário, mas o cemitério entrou em um acordo onde titular paga uma taxa, para não ficar tão pesada a retirada do entulho de dentro do local.
Durante a reforma, se pode ver pessoas que são pagas mensalmente pelos donos para fazer a limpeza dos túmulos. É o caso de dona Julieta Amorim, trabalhadora doméstica, mas que trabalha também fazendo a manutenção de sepultura particular. “Eu limpo, faço rejunte, capino e depois varro. Eles me pagam por mês. Deixo tudo limpo para quem vem visitar o túmulo”, comentou ela. Já dona Antônia Barata, professora, está preparando também a reforma do túmulo onde estão enterrados seus entes. “As pessoas que amamos permanecem conosco mesmo depois de mortas. Devemos honrar e preservar essas memórias”, disse a professora.
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