Sim, é isso mesmo que você leu. Após anos de pesquisa e avanços na ciência, a pneumonia continua matando pequeninos e pequeninas por todo o mundo, mesmo sendo uma doença evitável. 

A pneumonia é uma infecção que acomete os pulmões, sendo causada por bactérias ou vírus, e com sintomas muito semelhantes aos da gripe, porém com a diferença crucial, eles permanecem por dias seguidos, dando a sensação de que não há melhora.

A fisioterapeuta e professora do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Açailândia (IDOMED FAMEAC), Jullyana Teófilo, explica que os seres humanos possuem bactérias no organismo e na região da faringe não é diferente.

O problema surge quando o indivíduo aspira essas bactérias, que correm o risco de se instalarem no pulmão, causando uma infecção. 

De acordo com a especialista, existem dois tipos da doença, a bacteriana e a viral. Esta segunda, como o próprio nome já diz, é causada por um vírus e ocorre quando uma pessoa saudável entra em contato com gotículas contaminadas de quem já está infectado.

A fisioterapeuta também aponta um dado importante: “a cada minuto, duas crianças morrem em decorrência da enfermidade e esta é responsável por 80% dos óbitos de meninos e meninas com menos de dois anos”.

Quais sintomas e como tratar

Os números preocupantes reforçam a necessidade de atenção dos pais aos sintomas que, comumente são: tosse, dificuldade na alimentação, cansaço, expectoração, febre, falta de ar, dor no peito e na região do tórax.

Quanto ao tratamento, Jullyana esclarece que sim, existem formas exitosas de cura da doença. 

“O tratamento é medicamentoso. Os pais devem ficar atentos aos sintomas e levar a criança ao médico. A partir do diagnóstico positivo, o profissional inicia com a medicação para tratar a doença”, afirma.

Aliado ao tratamento por meio de remédios, os pais podem contar com o auxílio da fisioterapia respiratória, que atua no alívio dos sintomas, principalmente da tosse e da falta de ar.

Existe prevenção?

“A pneumonia pode ser prevenida sim. Minha orientação é que se mantenha a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e uma boa alimentação para os bebês acima desta faixa etária. Além de manter a carteira vacinal em dia e evitar, ainda, a exposição à fumaça produzida pelo cigarro”, ressalta a professora.