MARANHÃO NO CONASS

SES participa de reunião sobre varíola do macaco

“Nosso CIEVS e o Lacen têm participado das reuniões para garantir a devida orientação aos municípios maranhenses”, disse o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Secretários e representantes do Ministério da Saúde discutiram, na 5ª Assembleia do Conass, como notificar casos suspeitos. (Foto: Divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão participou das discussões sobre a vigilância dos estados para o vírus Monkeypox, conhecido popularmente como ‘varíola do macaco’.

Durante a 5ª Assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) secretários e representantes do Ministério da Saúde discutiram as estratégias para notificação dos casos suspeitos.

Embora o Brasil, até o momento, não apresente casos, os secretários antecipam as medidas locais de vigilância.

“Nosso Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde no Maranhão, CIEVS, e o Lacen têm participado das reuniões para garantir a devida orientação aos municípios maranhenses sobre a identificação do caso suspeito, isolamento e a coleta de amostras para confirmação ou descarte de casos, mas, primeiramente, descartando outras suspeitas, como a varicela”, informou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

A responsável da Sala de Situação sobre a Monkeypox do Ministério da Saúde, Patrícia Gonçalves Carvalho, comunicou a articulação junto à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) para aquisição de testes e vacinas para bloqueio do vírus.

“Há duas vacinas no mercado internacional que o Ministério da Saúde deseja adquirir, mas precisam da aprovação da Anvisa. Também pedimos ajuda a OPAS para aquisição de testes, que devem ser distribuídos nas próximas semanas para os estados”, indicou.

A preocupação do presidente do Conass, Nésio Fernandes, é com a atual falta de conhecimento social sobre o vírus. “São mais de 15 países com casos confirmados e continua a se espalhar. Precisamos que a sociedade tenha clareza para identificar sinais e sintomas, buscar a rede de saúde e que seja bem orientado sobre as medidas para evitar a transmissão”, enfatizou.

Inicialmente, as amostras de casos suspeitos de Monkeypox do Brasil serão submetidas a investigação no laboratório referência da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Caso suspeito

A Sala de Situação sobre a Monkeypox definiu como caso suspeito pessoas de qualquer idade que apresentem início súbito de febre, adenomegalia (inchaço das glândulas do pescoço) e erupção cutânea aguda inexplicável. Além destes, outros sinais e sintomas são dor nas costas, fraqueza ou fadiga física e dor de cabeça.

Para não confundir com outras doenças, devem ser excluídas as suspeitas para varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, chinkungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancroide, linfogranuloma venéreo, glanuloma inguinal, molusco contagioso (poxvírus) e reação alérgica.

Situação epidemiológica no mundo

De acordo com o Ministério da Saúde, 16 países somam mais de 100 casos confirmados, cuja transmissão se dá através de fluídos corporais, gotículas ou materiais contaminados. O uso de máscaras e a lavagem das mãos contribuem para a prevenção.

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