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Casos de dengue aumentam mais de 100% no Maranhão

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, 5 óbitos foram registrados no estado, sendo três por dengue e dois por chikungunya.

Em 2022, 5 óbitos foram registrados no Maranhão, sendo três por dengue e dois por chikungunya. (Foto: Reprodução)

De acordo com o boletim epidemiológico nº 19, da Secretaria de Estado da Saúde, de 2 de janeiro a 14 de maio de 2022 houve um aumento de 109% do número de casos de dengue, 1.981% de chikungunya e 50% dos casos de Zika no Maranhão comparando-se o mesmo período do ano passado.

A SES informa ainda que foram confirmados 1.346 casos de dengue, 437 de chikungunya e 9 de Zika em todo o Maranhão, até o momento. Destes, 253 casos de arboviroses foram registrados no município de São Luís, sendo 232 casos confirmados de dengue, 18 de chikungunya e três de Zika.

Ao todo, em 2022, 5 óbitos foram registrados no Maranhão, sendo três por dengue e dois por chikungunya. A cidade de São Luís registrou uma morte por dengue e uma por chikungunya.

Em nota, a SES esclarece que esclarece que cada ente federativo tem um papel no combate ao mosquito Aedes aegypti. 

“Por isso, a gestão estadual acompanha o controle vetorial, dispensa insumos para o enfrentamento das arboviroses, executa a nebulização espacial, além de promover capacitações periódicas das equipes municipais. À população cabe evitar que surjam ambientes favoráveis para que o mosquito deposite os ovos”.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), por sua vez, informa que tem intensificado as visitas domiciliares dos agentes de endemias, nebulização das regiões de risco com carros fumacê, além da capacitação dos profissionais e do oferecimento de orientações à população sobre como evitar criadouros do Aedes Aegypti, por meio dos canais oficiais da Prefeitura e dos veículos de comunicação.

No Brasil o aumento foi 113% nos casos de dengue

O aumento nos casos prováveis da doença foi de 113,7% no país nos quatro primeiros meses de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo boletim do Ministério da Saúde, divulgado no início do mês, foram 542.038 casos prováveis, entre a primeira e a décima sexta semana epidemiológica, período compreendido entre 2 de janeiro e 23 de abril de 2022.

Esse número já é praticamente o mesmo que foi registrado em todo o ano de 2021, quando foram contabilizados 544 mil casos prováveis de dengue. A doença, causada por um vírus, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. 

Os principais sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Nas formas mais graves, a dengue pode causar hemorragia interna em órgãos e tecidos, e levar à morte.

De acordo com o MS em relação à febre chikungunya, a região Nordeste foi a que apresentou a maior incidência, com 65,9 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste (15,6 casos/100 mil habitantes) e Norte (8,4 casos/100 mil habitantes).

Desde o início do ano, a chikungunya foi a causa de morte de oito pessoas no país, sendo seis apenas no Ceará. Maranhão e Mato Grosso do Sul foram os dois outros registros. No entanto, ao menos 12 óbitos seguem em investigação nos estados do Ceará, Bahia, São Paulo, Paraíba, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

A chikungunya também é uma infecção viral, como a dengue, e que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos insetos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente.

Os sintomas podem incluir febre, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor nos olhos, dor na garganta e fadiga. Em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações (artralgia) torna-se crônica, podendo persistir por anos.

O que fazer para prevenir

  • Fazer vistoria semanal na sua casa, para eliminar qualquer possível foco de água parada. Nos meses mais chuvosos, entre novembro e maio, que a doença tende a se espalhar. Por isso, é importante evitar focos de água parada, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.
  • Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
  • Os principais sintomas da dengue são: febre alta, acima de 38°C; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
  • Algumas pessoas ficam assintomáticas e outras apresentam sintomas ainda mais graves, como hemorragia. Ao apresentar sintomas, a recomendação do Ministério da Saúde é procurar um serviço médico.
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