doença degenerativa

Alzheimer: entenda a doença que deve afetar 4 milhões de brasileiros nos próximos anos

É importante estar atento aos sinais, para perceber o problema o quanto antes e buscar a ajuda necessária de especialistas.

Foto: reprodução

Lentamente, a história começa a ser esquecida. As lembranças do passado fogem da mente. Com o passar do tempo, até as mais recentes memórias se apagam.É desse jeito que familiares que convivem com pacientes com Alzheimer perceberam que algo não ia bem. Depois de inúmeros exames, o diagnóstico chega. A rotina, imediatamente, muda.

Daqui a 30 anos, 4 milhões de brasileiros devem ser diagnosticados com Alzheimer. É o que aponta um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Queensland, da Austrália, em maio deste ano.

O médico neurologista Nelson Expedito Pereira, explica que o Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta a memória e as funções cerebrais, indispensáveis para a realização de tarefas do dia a dia.

Doenças degenerativas, como é o caso do Alzheimer, fazem com que a pessoa não consiga mais praticar ações simples, como lembrar de almoçar. O surgimento dessas enfermidades muda a rotina tanto do paciente quanto da família, que precisa se adequar à nova realidade imposta pela doença. Se por um lado o paciente vai perdendo as funções vitais, a qualidade de vida acaba sendo reduzida na mesma proporção. De forma lenta, o Alzheimer se manifesta. Por isso, é importante estar atento aos sinais, para perceber o problema o quanto antes e buscar a ajuda necessária de especialistas.

“A pessoa esquece números de telefone, endereço, não conhece lugares, familiares, nem a própria residência. Ela esquece o nome de parentes e até não os conhece mais, até esquecer de falar e de se alimentar. Não lê mais e nem sabe valores monetários, não consegue se vestir e se alimentar sozinha”, explica o médico.

A doença possui 4 fases: pré-demência, estágio inicial, intermediário e avançado. No último estágio, as necessidades básicas, como ir ao banheiro, ficam comprometidas.

Cura

Mesmo com muitas pesquisas em andamento, o Alzheimer ainda não tem cura. Os tratamentos que existem servem para atrasar os sinais da doença, buscando oferecer maior qualidade de vida aos idosos. Em alguns casos, além dos medicamentos usados para melhorar a capacidade cognitiva, alguns pacientes tomam antidepressivos e ansiolíticos.


Prevenção

Enquanto a cura não chega, o caminho é a prevenção que vem por meio de um estilo de vida saudável. Para se ter uma ideia, pessoas sedentárias ou que possuem pouco ou nenhum estímulo cerebral, são mais propícias a terem a doença. É uma ação de autocuidado que precisa ser praticada todos os dias para que a vida seja repleta de saúde.

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