CAMPANHA REDE DO BEM

Campanha realiza atendimento psicológico gratuito

Rede do Bem já começou ação de atendimento psicossocial para diminuir os impactos da pandemia na saúde mental

Reprodução

os 8 primeiros dias deste mês de março foram registrados 4 suicídios na Região Metropolitana de São Luís, segundo o Relatório de Estatísticas da Grande São Luís, da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. A média de duas mortes a cada dois dias chamou a atenção da Rede do Bem para retomar uma ação de ajuda psicossocial gratuita potencializada pela pandemia da Covid-19, uma vez que em todo o mês de fevereiro foram registradas 2 mortes e uma está sendo investigada como possível suicídio.

A Campanha Rede do Bem, realizada pelo Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do Ministério Público, é feita em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção da Automutilação e do Suicídio para atendimento virtual com psicólogos voluntários, tendo em vista  a incidência de aumento de casos de depressão verificados na Grane Ilha, desde o ano passado, mais precisamente a partir da pandemia de Covid-19.

Por isso, essa ação foi realizada também no ano passado com atendimento diário de dezenas de pessoas.  Para a psicóloga Celiane Oliveira, que participou da campanha, a importância da iniciativa no período de pandemia reforça o caráter preventivo ao suicídio. “A pandemia ocasionou vários reflexos na saúde mental da população. Projetos como a Rede do Bem auxiliam na discussão sobre os transtornos mentais, que estão tendo um crescimento nos últimos meses”, disse.

Este ano, a ação encerra a primeira semana no dia 12 (sexta-feira) e retoma na semana de 15 a 19, sempre com atendimentos diários via telefone, com hora marcada. Vários profissionais estarão à disposição para ajudar. O cronograma e os contatos dos profissionais podem ser consultados nas redes sociais da Rede do Bem na internet.

Para a promotora de justiça Cristiane Lago, coordenadora da Rede e do Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do MPMA, é de fundamental importância que todos se coloquem no combate a essa luta. “Nós trabalhamos o ano todo, com várias atividades e ações de voluntários para acolher essa pessoa que busca apoio. O atendimento é gratuito nesse período de maiores restrições sociais em virtude da Covid-19”.

“Quando falamos da prevenção, falamos daquelas pessoas que observam quando alguém está no processo de adoecimento, por exemplo ansiedade, depressão, automutilação, que é diferente do suicídio. A partir daí, é bom procurar ajuda, porque no momento ápice da ocorrência essa pessoa já vai estar sob uma determinação de infelizmente vir a óbito em virtude de um suicídio”, disse.

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