COVID-19

Imperatriz teve crescimento superior a 89% de leitos ocupados

A cidade tem enfrentado o pior fase da covid-19.

(Foto: Reprodução/OMS)

No Maranhão está ocorrendo um aumento significativo na taxa de ocupações de leitos, mas a situação começou a ficar mais critica na segunda maior cidade do estado, Imperatriz. Na noite de quinta-feira (25), de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretária do Estado da Saúde), Imperatriz registrou 154 novos casos do novo coronavírus e um crescimento superior a 89% na ocupação dos leitos. Desde o começo da pandemia, o município já registrou 10455 casos confirmados para o vírus.

Nesta sexta-feira (26), em entrevista coletiva o Governador Flávio Dino destacou a situação preocupante que vem ocorrendo em Imperatriz, que está prestes a ter um esgotamento na rede estadual de saúde, com uma superlotação de leitos clínicos e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Por conta disso, vem sendo feita a transferência de pacientes de Imperatriz, para outras cidades do Maranhão onde o número de leitos ocupados é menor. O Hospital de Campanha de Imperatriz já está começando a ser montado, de acordo com governador, a sua previsão para funcionamento é a partir do dia 8 de março, com capacidade para 60 leitos.

“Nós acreditamos que com isso vamos garantir que nós consigamos evitar o colapso no sistema hospitalar de Imperatriz”, diz o governador.

Na capital maranhense

Flávio Dino também enfatizou que na capital, São Luís, as cirurgias eletivas estarão suspensas em alguns hospitais da rede estadual, especialmente os mais sobrecarregados com o novo coronavírus. “Não significa dizer que nenhuma cirurgia será feita, as de emergência serão feitas. Mas as eletivas, a critério médico, as que puderem ser adiadas, serão’’, afirma.

Vacinação

Sobre o processo de vacinação, o governador Flávio Dino diz que 386 mil doses de vacinas já foram adquiridas no Maranhão, 250 mil distribuídas pelos municípios e 188 mil doses foram aplicadas. “Temos enfatizado, junto a federação dos municípios, a importância dessa vacinação ser acelerada e o sistema ser alimentado, para que nós não tenhamos dificuldade para obtenção de novas vacinas, uma vez que vale o que está escrito. Às vezes os municípios publicam em redes sociais e isso não vale para o Ministério da Saúde”, afirma o governador.

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