Maranhão tem quatro das dez cidades com o menor crescimento de casos de Covid-19 no Brasil
O ranking foi feito com municípios com mais de 100 mil habitantes
O Maranhão tem quatro cidades na lista das que apresentam o menor crescimento de casos novos de coronavírus em todo o Brasil. Sendo elas, Paço do Lumiar, São Luís, São José de Ribamar e Codó.
A informação foi divulgada em uma reportagem do Fantástico. O ranking foi feito com municípios com mais de 100 mil habitantes. As três cidades que ficam na Ilha de São Luís são as que lideram a lista dos menores crescimentos. Codó está em sexto lugar na lista dos dez municípios.
O programa televisivo levantou quais as cidades com o melhor desempenho no período de 14 dias, ou seja, que tiveram menor aumento nos casos acumulados de Covid-19 nesse intervalo de tempo. Nesse aspecto, a liderança fica por conta de Paço do Lumiar.
O período de 14 dias foi escolhido porque é o tempo considerado necessário para verificar tendências, informou a reportagem. Outro dado importante é que Maranhão e Pernambuco concentram a maioria dos municípios (oito), inclusive suas capitais, acrescenta o texto.
Ritmo de contágio de Covid-19 em queda
O ritmo de contágio do coronavírus continua caindo tanto em São Luís quanto no Maranhão. Em ambos os casos, a taxa está abaixo de 1, o que é requisito obrigatório para conseguir a redução de novos casos. Quando a taxa é superior a 1, cada contaminado transmite a doença para mais de uma pessoa, logo o vírus ainda avança.
Quando é abaixo de um, a tendência é que os novos casos comecem a cair. Afinal, uma pessoa passa a contaminar cada vez menos outras pessoas. Na prática, isso significa que algumas pessoas passam a não mais contaminar outras. Por isso, a quantidade de casos novos tende a se reduzir.
De acordo com a plataforma Farol Covid, que analisa a situação em todos os Estados, o ritmo de contágio no Maranhão está na classificação “melhorando”. Na última quinta-feira (25), o valor médio da taxa de contágio estava em 0,78. Uma semana antes, estava em 0,89. Duas semanas atrás, em 0,95.