CRIANÇAS

Dor do crescimento: causas, sintomas e tratamento

Mais comum dos 2 aos 5 anos, e dos 8 aos 12 anos, essa dor desaparece completamente quando a criança atinge sua altura máxima até os 18 anos

O processo de crescimento pode ocasionar dores nas criança

É comum crianças em fase de desenvolvimento reclamarem de uma dor aqui, outra ali. O que se sabe é que a dor do crescimento existe, embora estudos ainda não constatem seus efeitos e causas. Para muitos médicos especialistas no assunto, trata-se de uma dor muscular que atinge crianças na infância.

Mais comum dos 2 aos 5 anos, e dos 8 aos 12 anos, essa dor desaparece completamente quando a criança atinge sua altura máxima até os 18 anos. A dor do crescimento dura, em média, de um a dois anos e não chega a atrapalhar a vida escolar da criança ou causar qualquer outro impacto significativo. São dores inofensivas e benignas, onde os sintomas retrocedem de forma espontânea.

A pediatra Luciane Dualibe da Costa esclarece que dor do crescimento “é quando há uma aceleração muito grande do crescimento ósseo e esses tendões distendem bastante. À noite, quando as crianças relaxam mais, é que sentem mais a dor. É dor muscular, não do osso”. 

Quais os lugares frequentes?

As dores se concentram nas articulações. Os lugares frequentes são: panturrilha, atrás dos joelhos e nas coxas. Em alguns casos, pode afetar braços, pernas e desenvolver dores de cabeça.

Tratamentos

Descritas como câimbras, não costumam impedir o sono. Porém, em caso de dor intensa e esporádica, o médico pode recomendar uso de analgésicos ou anti-inflamatórios para o alívio imediato. Ambos os remédios não dever ser utilizados por muito tempo.

Outra ação que pode melhorar a dor do crescimento é o uso de bolsa com água morna ou sessão de massagem. Em casos mais persistentes, a fisioterapia pode ser um santo remédio.

Atividade física, pode?

A pediatra afirma que a prática de atividade física de grande impacto pode agravar a situação ou fazer com que esse problema venha à tona, já que a musculatura da criança é menos preparada para atividades intensas. Mas ressalta que se exercitar, sem exagero, é de grande importância para o desenvolvimento e sugere atividades de menor impacto, como yoga ou natação.

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