entrevista com o especialista

Exames aliados da prevenção do câncer de próstata

Segundo o médico radiologista Sylvio Batista, ultrassonografias de próstata transretal e abdominal, por exemplo, permitem detectar tumores na fase inicial

Reprodução

Para detectar e tratar precocemente doenças graves como o câncer de próstata, segundo tumor de maior incidência entre a população masculina, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, técnicas de diagnóstico por imagem, como a ultrassonografia, são fundamentais. Esses exames, segundo o médico radiologista Sylvio Batista, investigam mais detalhadamente se há indícios de alterações morfológicas e lesões na fase inicial que não podem ser detectados na avaliação médica nos consultórios e nos exames de sangue.

De acordo com Sylvio Batista, as ultrassonografias de próstata transretal e abdominal permitem, muitas vezes, detectar tumores na fase inicial, aumentando as chances de cura. “Ela permite que o transdutor, que é o aparelho que emite sinais ultrassonográficos formando a imagem dos órgãos internos da região avaliada, fique mais próximo à próstata. A técnica proporciona melhor visualização do órgão, o que facilita a identificação dos nódulos e outros problemas morfológicos”, explica o médico.

A ultrassonografia de próstata por via abdominal, de acordo com Sylvio Batista, que em São Luís atende na Clínica Imedical, no Shopping da Ilha, complementa a transretal, proporcionando a visão completa do aparelho reprodutor. “O exame, não invasivo e indolor, é realizado com a aplicação de gel e transdutor que se desliza na parte inferior do abdômen, técnica que também auxilia na avaliação de problemas da bexiga e vesículas seminais”, detalha.

Doença silenciosa e quase sem sintomas, o câncer de próstata se manifesta com sinais semelhantes aos do aumento benigno da glândula (dificuldade ou necessidade excessiva de urinar). O exame deve ser feito a partir dos 45 anos, quando os tumores normalmente surgem. O diagnóstico é considerado precoce até o momento em que o tumor está restrito à próstata. Se invadir outros órgãos, a cura é mais difícil. Após a comprovação através da biópsia, o tratamento pode ser realizado pela radioterapia ou por cirurgia.

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