PLANO DE VACINAÇÃO

Câmara aprova projeto que amplia categorias prioritárias na vacinação

Deputados aprovaram projeto que altera PNE que tem como meta a realização de exame nacional no exterior

A desigualdade aparece também nas áreas de saúde mental e divisão do trabalho doméstico. (Foto: Divulgação).

Foi concluído hoje (17), na Câmara dos Deputados, a votação do Projeto de Lei (PL) 1011/20, definido prioridade de grupos no plano de vacinação contra Covid-19. O texto-base aprovado em março, estabelecia prioridade apenas para 16 grupos, mas na votação ocorrida nesta quinta-feira (17) foram incluídos no Plano Nacional de Vacinação os bancários, as domésticas e os motoristas de aplicativos. A proposta segue agora para análise do Senado. 

O texto original, do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO) e outros, pedia também a inclusão nos grupos prioritários os caminhoneiros autônomos e profissionais do transporte de cargas e mercadorias, porém foi alterado pela  alterado pela relatora deputada Celina Leão (PP-DF) para abranger mais categorias.

O projeto aprovado tem como grupos prioritários para vacinação contra a COVID-19 os profissionais de saúde; os idosos; as pessoas com deficiência e com doenças crônicas e as que tiveram embolia pulmonar; os povos indígenas; os caminhoneiros e demais motoristas de transporte rodoviário de cargas; os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e metroviário; os trabalhadores de transporte aquaviário de cargas e passageiros; os agentes de segurança pública e privada; os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social e das entidades e organizações de assistência social, bem como dos conselheiros tutelares; os trabalhadores da educação do Ensino Básico; os coveiros e agentes funerários; os taxistas e os mototaxistas; os profissionais que trabalham em farmácias; os profissionais de limpeza pública e os oficiais de justiça.

Encceja exterior

Os deputados também aprovaram na data de hoje (17), o projeto que altera o Plano Nacional de Educação (PNE), que tem como meta a realização de exame nacional no exterior, com o intuito de certificar as competências de jovens e adultos. O texto também segue para análise do Senado.  

A proposta estabelece que ficará a cargo do governo ampliar e garantir a realização do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos aplicado no exterior (Encceja Exterior) e coletar também dados a respeito do nível de escolarização dos brasileiros residentes no exterior. 

O Encceja é aplicado no Brasil desde 2002 pelo Ministério da Educação. O exame serve para conceder o diploma de conclusão do ensino fundamental ou médio para os jovens e adultos que não conseguiram obter na idade adequada. Segundo a relatora do projeto, deputada Soraya Santos (PL-RJ), o exame no exterior vai se voltar para países que abrigam comunidades de brasileiros emigrados, como Japão, Estados Unidos e Portugal.

“Esse projeto vai servir para o governo orientar políticas públicas destinadas a promover o direito à educação de seus cidadãos residentes em outros países“, disse a relatora.

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