Eleições 2020: crise representativa abre espaço para candidaturas coletivas entre eleitorado jovem
Candidaturas coletivas apresentam uma alternativa para o eleitorado jovem e vem chamando atenção
O Juntas é uma candidatura coletiva formada por quatro mulheres. Elas são militantes do movimento negro, feminista, estudantil e candomblecista, são elas:
Keysse Dayane: é quilombola, militante dos coletivos Juntas e Juntos, candomblecista, do movimento negro e do movimento do desencarceramento;
Nuccia Kaufmann: professora da rede municipal, militante feminista e em prol da educação pública e mãe;
Pricila Aroucha: é quilombola, militante feminista dos coletivos Juntas e Juntos, da cultura, miss São Luís 2019, princesa do Carnaval 2020 e forte atuante na luta das comunidades tradicionais;
Cassandra Cardoso: feminista do coletivo Juntas e militante de base do movimento estudantil, fundadora e da coordenação estadual do coletivo Juntos no Maranhão.
Para Cassandra Cardoso, o novo modelo chama a atenção da juventude porque é uma forma nova de se fazer política e uma forma representativa para os jovens, que lutam para levar a “diversidade para dentro dos espaços de poder, que há muito tempo são dominados por homens brancos heterossexuais com sobrenomes antigos na política”.
O Coletivo Elas é formado por cinco mulheres. Elas já atuaram em movimentos estudantis, negros e periféricos no Maranhão. São elas:
Josy Gomes: foi militante estudantil, presidenta do Centro Acadêmico de Psicologia e Coordenadora do DCE/UFMA, atualmente é membro e fundadora da Rede de Mulheres Negras do Maranhão;
Juliana Costa: ativista da periferia, é uma das fundadoras do Coletivo Mulheres Negras da Periferia e também atua na UNEGRO e no Coletivo Explana Mermã;
Jaine Santos: fundadora do Grêmio Estudantil Honestino Guimarães;
Ana Raquel: ex-coordenadora geral do Centro Acadêmico de Artes Visuais da UFMA e indicada como representante da UNE do Maranhão;
Luiza Coelho: militante feminista, vice-presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) no Maranhão.
Para Josy Gomes, “a geração dos 16 ao 29 anos tem tudo para assumir a vida pública e renovar o que vem sendo feito até agora. A Prova disso é o apoio que candidaturas jovens e coletivas como a nossa tem recebido. As pessoas perceberam que essa não é uma eleição tradicional, elas querem interação, propostas assertivas e modernas”. Afirmou uma das integrantes do coletivo.