Planalto

Bolsonaro completa 100 dias de governo com algumas crises

A troca de comando no Palácio do Planalto em 1º de janeiro representou a chegada de um sem-número de novos personagens e de tentativas de guinadas de políticas públicas

Reprodução

Filhos

Em meio às crises entre os grupos da Esplanada, os filhos mais velhos de Bolsonaro — Flávio, Eduardo e Carlos — nunca funcionaram como bombeiros, mas, segundo o professor Paulo Calmon, servem como âncoras do pai em relação aos eleitores mais fiéis, aqueles que consolidaram os votos ainda no início da campanha. “Por mais que seja criticada, há uma virtude em Bolsonaro: não se afastar das bases. E os filhos têm esse papel, de manter os temas acesos”, acrescenta. Isso não significa que tal estratégia funcione de maneira adequada sempre; afinal, boa parte das crises tem como protagonistas os filhos do presidente, seja no caso da “rachadinha” no gabinete estadual do Rio, na demissão do ministro Gustavo Bebianno ou nas interferências nas relações exteriores do Brasil. Como nem tudo é pedra, o resultado dos leilões de infraestrutura, com ágios e outorgas robustas, é um dos pontos altos do governo Bolsonaro. Os críticos dizem que tal tento é herança de outros governos, sobretudo, do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) criado por Michel Temer.

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