LAVA-JATO

Lava-jato prende ex-presidente Michel Temer

Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) estava tentando rastrear para confirmar a localização de Michel Temer. Moreira Franco, ex-ministro também foi preso.

Foto: Reprodução

A Força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta quinta-feira (21), Michel Temer (MDB), ex-presidente da República. Os agentes cumpriram um mandado contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia, às 12h.

Michel Temer e Moreira Franco em foto de outubro do ano passado (Foto: Isac Nóbrega/Arquivo) Presidência da República

Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) estava tentando rastrear para confirmar a localização de Michel Temer, sem sucesso. Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou.

Ao ser preso, Temer foi levado para o Aeroporto de Guarulhos, o ex-presidente da República embarcará em um voo para o Rio de Janeiro em um avião da Polícia Federal. O ex-presidente deve fazer exame de corpo de delito do IML em um local reservado e não deve ser levado à sede da PF de São Paulo.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio expediu os mandatos. A operação é decorrente da Operação Radioatividade. A investigação tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, e do corretor Lucio Funaro.

A Polícia Federal cumpre um total de oito mandados de prisão preventiva e um de custódia temporária. O coronel reformado da Polícia Militar João Batista Lima Filho também é alvo de mandado de prisão.

De acordo com informações da Polícia Federal, José Antunes Sobrinho fala em seu acordo sobre “pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Michel Temer, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear”.

Michel Temer foi o 37º presidente da República Federativa do Brasil. Ele assumiu o cargo em 31 de agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), e ficou até o final do mandato, encerrado em dezembro de 2018.

 

 

 

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