Cautela é a palavra de ordem para os partidos aliados do prefeito Edivaldo Holanda. O PSB aguarda a convenção do PDT para definir que estratégia tomar. Já o PDT segue rumo a sua convenção, que acontece no próximo sábado (30), de forma silenciosa para evitar mais turbulência entre seus aliados. Todo este tumulto foi por conta do anúncio do PT, que resolveu não apoiar mais a candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Segundo o presidente do diretório estadual do PT, Raimundo Monteiro, o ponto central está na vaga de vice. “A vaga era do PCdoB, que abdicou dela, para que entrássemos na chapa. Esta vaga era nossa. Ademais, o PT tem sido desrespeitado em outras cidades do Maranhão, nas parcerias firmadas com o PDT. Eles nos apoiando onde temos candidatos a prefeito”.

Não esta fácil à escolha do vice de Edivaldo, pois sem o apoio do PT, o PSB se aliou ao partido, indicando Roberto Rocha Junior ao cargo de vice da chapa, contrariando o então pré-candidato a prefeito, Bira do Pindaré. Mas o nome de Bira ainda não foi descartado pela militância socialista, que aguarda alguma possível ‘carta na manga’, que o deputado poderá ter no dia da convenção do partido.

Com objetivo de evitar imbróglios, Bira protocolou um requerimento junto à Comissão Provisória do PSB em São Luís, onde comunicou a candidatura a prefeito de São Luís e solicitou a inclusão do nome dele na pauta de votação. O caminho mais provável do partido é alinhar com Edivaldo, como já vem sendo especulado.

“O deputado Bira do Pindaré é o nome que nós, segmentos sociais e militância do partido, reconhecemos e defendemos desde o ano passado como único projeto viável para a disputa eleitoral em São Luís pelo PSB. Certamente essa candidatura será homologada na convenção do dia 5, porque entendemos que qualquer outro caminho servirá apenas para atender projetos pessoais”, explicou Domingos Paz, dirigente estadual PSB.

Eliziane pede apoio do PMDB. Em uma reunião com a cúpula da legenda, a deputada federal, pensando nos minutos a mais na TV, solicitou apoio para uma possível aliança nas eleições deste ano.

A conversa foi na sede do diretório estadual do PMDB e durou cerca de uma hora. Tempo bastante para deixar o então pré-candidato da legenda, Fábio Câmara, irritado. O vereador saiu do encontro sem falar com a imprensa. Na reunião estava a deputada federal Eliziane Gama, o presidente do PMDB maranhense João Alberto, o deputado federal João Marcelo, o deputado estadual Roberto Costa e o vereador e pré-candidato peemedebista Fábio Câmara.

As reuniões na sede do PMDB começaram desde cedo. Pela manhã, os mesmos presentes na reunião com Eliziane Gama discutiam que rumo seguir. Três possibilidades foram ventiladas. A primeira, de candidatura própria, hoje é defendida por João Alberto, Fábio Câmara e Roberto Costa, que até pouco tempo bati contra este indicativo.

A segunda, proposta pela ex-governadora Roseana Sarney, é de que seja dado apoio à candidatura do deputado estadual Wellington do Curso (PP). A terceira possibilidade foi levantada por João Marcelo e Edison Lobão Filho, de um apoio à deputada Eliziane Gama. As discordâncias quase levam os deputados João Marcelo e Roberto Costa a um confronto físico.