ADIAMENTO

Conselho de Ética encerra reunião sem votar a cassação de Cunha

O andamento da sessão favorecia Cunha com o pedido feito por um de seus aliados por uma punição mais branda e pela ausência da deputada Tia Eron (PRB-BA)

O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu nesta terça-feira ‘mais tempo’ para fazer as considerações finais de seu voto pela cassação do presidente afastado e conseguiu adiar para amanhã a decisão do Conselho de Ética sobre o caso.
Eduardo Cunha é acusado, no processo por quebra de decoro parlamentar, de manter contas secretas no exterior e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras no ano passado. 
O andamento da sessão favorecia Cunha, pois seu aliado o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) apresentou um voto em separado sugerindo uma punição mais branda ao peemedebista do que a cassação proposta pelo relator Marcos Rogério (DEM-RO) no Conselho de Ética. De acordo com Bacelar, uma suspensão de três meses do mandato é uma punição adequada.
Outro problema foi a ausência da deputada Tia Eron (PRB-BA) no colegiado. Dos membros titulares do colegiado, 10 declararam voto contra a cassação de Cunha e nove a favor. Se Tia Eron votasse pela cassação, o placar ficaria empatado e o voto decisivo seria do presidente do colegiado José Carlos Araújo, que é favorável à cassação. Na ausência da deputada, o voto computado seria o de Carlos Marun (PMDB-MS), primeiro suplente a registrar presença e defensor de Cunha.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias