DISCURSO

Temer alerta para a necessidade de diálogo para reunificar o país

O presidente em exercício conta com o Congresso na aprovação de medidas econômicas e assegura a manutenção dos programas sociais

Passava das 17h30 quando o presidente em exercício, Michel Temer, fez o primeiro discurso como titular do Palácio do Planalto. Em um momento de turbulência política e incertezas no campo econômico, Temer, que presidiu a Câmara dos Deputados em três oportunidades, ressaltou por diversas vezes a importância do diálogo para superar a crise. “Minhas primeiras palavras ao país são de confiança. É urgente pacificar a nação e unificar o Brasil. É urgente fazermos um governo de salvação nacional. É urgente a pacificação e a reunificação do Brasil.”

“Para Temer, a retomada do diálogo não é apenas um gesto de boa vontade, mas uma necessidade urgente como o primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento”,

Temer foi cauteloso ao afagar todos os lados envolvidos na equação. Destacou a importância do Congresso na aprovação de medidas econômicas. “Queremos uma base parlamentar sólida, que nos permita conversar com a classe política e também com a sociedade. É preciso governabilidade. E governabilidade exige aprovação popular ao próprio governo. A classe política unida ao povo conduzirá ao crescimento do país”, destacou ele, diante de um ministério e de uma plateia repleta de deputados e senadores que sempre se queixaram de que a presidente afastada Dilma Rousseff deu as costas ao parlamento. O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também participou do evento.
O peemedebista não esqueceu sequer Dilma, que constantemente o chama de golpista, acusação feita por outros integrantes dos movimentos sociais e dos partidos de esquerda. “Faço questão, e espero que sirva de exemplo, e de declarar meu absoluto respeito institucional à senhora presidente Dilma Rousseff. Não discuto aqui as razões pelas quais foi afastada. Quero apenas sublinhar a importância do respeito às instituições e a observância à liturgia nas questões, no trato das questões institucionais”, destacou.
Para Temer, a retomada do diálogo não é apenas um gesto de boa vontade, mas uma necessidade urgente como o “primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento”. O primeiro discurso dele reforçou os sinais para dentro e para fora, em uma tentativa de acalmar trabalhadores, empresários, a população mais carente e aqueles que temem a suspensão das investigações da Lava-Jato.
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