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Depois do filho, o próprio Waldir é acusado de ser funcionário fantasma

Paralelamente, Waldir Maranhão recebia salários como deputado federal e funcionário da UEMA sem exercer atividade nesta última

Denúncias apontam que Waldir Maranhão (PP-MA) mesmo atuando como deputado federal, recebia remuneração nos dois últimos anos, como professor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema). De forma irregular, o ex-reitor recebeu R$ 368.140,09. Cerca de R$ 16 mil por mês, no período entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2015.
A lei determina que qualquer servidor público que assuma cargo eletivo deve pedir o afastamento imediato de sua função para exercer seu mandato pelo qual deve ser exclusivamente remunerado.

“Durante 22 meses, Waldir Maranhão recebeu cerca de R$ 16 mil por mês, totalizando R$ 368.140,09”,

Waldir Maranhão tinha conhecimento do fato desde sua primeira eleição em 2006, quando deixou a Uema e teve seus salários cancelados. Em fevereiro de 2014, em seu segundo mandato, o deputado federal voltou a receber remuneração por serviços acadêmicos não prestados.
Eleito em 2015, para o terceiro mandato, o deputado federal continuou a receber salários irregularmente, quando mais uma vez não pediu afastamento da função acadêmica. O caso só teve fim, em dezembro de 2015, quando uma auditoria interna da universidade constatou a irregularidade.

As informações foram confirmadas pela reitor da Uema, Gustavo Costa. Os salários de Waldir como professor só deixaram de ser pagos no fim do ano passado porque a universidade decidiu auditar a folha de pagamento em dezembro. “Foi quando vimos que o nome do professor Waldir Maranhão estava lá, realmente de forma irregular”.

A Uema, mesmo não instalando um processo administrativo, notificou Waldir Maranhão para que ele devolva aos cofres públicos todo dinheiro recebido acrescido de juros e correção. “Meu entendimento é de que ele realmente teria que ter comunicado que recebia os salários. Houve dano financeiro”, afirmou Costa.
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