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Senadores brasileiros são recebidos a pedradas na Venezuela

A comitiva dos senadores está na Venezuela para prestar solidariedade aos políticos de oposição presos pelo governo do presidente Nicolás Maduro

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O senador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou, na tarde desta quinta-feira (18/6), por telefone, que a comitiva de senadores que viajou à Venezuela está sitiada a um quilômetro do aeroporto de Caracas. “Manifestantes pró-governo venezuelano estão obstruindo toda a pista. É realmente de uma petulância e prepotência. Pior que qualquer ditadura da África”, contou. Segundo ele, foram arremessadas pedras no ônibus em que os senadores estão.

A comitiva dos senadores está na Venezuela para prestar solidariedade aos políticos de oposição presos pelo governo do presidente Nicolás Maduro. Caiado contou que o embaixador do Brasil naquele país, João Carlos de Souza Gomes, recebeu os senadores no aeroporto, mas foi embora.
O senador Aécio Neves também relatou o episódio. “Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa van foi atacada por manifestantes”, afirmou em seu perfil no twitter. “Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela”, completou.
“Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo. Estou tentando falar com o presidente Renan”, disse Caiado, referindo-se ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além de Ronaldo Caiado (DEM), participam da comitiva os senadores Aécio Neves (PSDB), José Agripino (DEM) e Aloísio Nunes Ferreira (PSDB).
Segundo o senador Aloísio Nunes Ferreira cerca de 200 pessoas atacaram o ônibus. “Jogaram pedras, deram pontapés no ônibus”, contou. Ele afirmou que apesar das agressões, ninguém está ferido e a polícia está garantindo a segurança dos parlamentares. Ainda segundo Nunes, o embaixador do Brasil já está ciente do episódio e entrou em contato com o governo venezuelano para garantir a integridade deles.
“Nunca na nossa história uma missão oficial havia sido tratada dessa maneira. É revoltante”, disse María Corina Machado, dirigente da oposição venezuelana em entrevista a empresa local, sobre o episódio envolvendo os parlamentares brasileiros.
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