PIL

Reciclado, programa de concessões prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões

Projeto investirá em portos, aeroportos, rodovias e ferrovias. Maioria dos projetos estava no programa anterior

R.I.

Depois de quase três anos do lançamento do primeiro Programa de Investimento em Logística (PIL), o governo da presidente Dilma Rousseff lança a segunda versão reciclada com vários projetos antigos, com a previsão de R$ 198,4 bilhões de investimentos. Deste total, R$ 68,2 bilhões devem ser realizados até 2018 e, os R$ 128,2 bilhões restantes, a partir de 2019.

Do total do programa, R$ 66,1 bilhões devem ser aplicados em rodovias. Outros R$ 86,4 bilhões, em ferrovias. Aeroportos receberão R$ 8,5 bilhões e os portos, R$ 37,4 bilhões.
O governo prevê realizar quatro leilões de rodovias ainda este ano de projetos iniciados no ano passado e que estavam previstos no primeiro PIL, lançado em 15 de agosto de 2012. Trata-se das BRs 476/135/282/480, entre os estados de São Paulo e Paraná; a BR 163, ligando Mato Grosso ao Pará; as BRs 364/060, entre os estados de Mato Grosso e Goiás; e, finalmente, a BR 364, entre os estados de Goiás e Minas Gerais. Para engordar o pacote, o governo ainda incluiu o leilão já realizado da Ponte Rio-Niterói, realizado em 2014, e cujo novo concessionário já assumiu a operação, baixando a tarifa de R$ 5,20 para R$ 3,70.
A expectativa do governo é renovar o contrato de quatro concessões que estão para vencer, entre elas, a da NovaDutra, para construção de marginais no trecho da Serra das Araras (RJ), cujos investimentos devem somar R$ 2,3 bilhões. De acordo com as autoridades, os quatro leilões previstos para 2015, somados à renovação da concessão da ponte, somam R$ 19,6 bilhões em investimentos.
Outra reciclagem do primeiro PIB está na lista dos projetos de concessão de ferrovias, que somam R$ 86,4 bilhões, menos que os R$ 91 bilhões previstos na primeira etapa do programa e que tiveram os nomes de alguns trechos modificados. O anabolizante dos investimentos da nova edição do PIL ficou por conta da Ferrovia Transoceânica, chamada agora de Biocêanica, cujos investimentos previstos somam R$ 40 bilhões.
As concessões portuárias serão feitas em blocos. O primeiro bloco de arrendamento é o mesmo do primeiro PIL, que inclui áreas dos porto de Santos e do Pará. A privatização do governo Dilma ainda contará com quatro novos aeroportos que devem receber R$ 8,5 bilhões em investimentos. Nessa segunda etapa entraram na lista os terminais de Porto Alegre (R$ 2,5 bilhões), Salvador (R$ 3 bilhões), Florianópolis (R$ 1,1 bilhão) e Fortaleza (R$ 1,8 bilhão).
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