OPERAÇÃO GUILHOTINA

Dois homens são presos suspeitos de envolvimento com milícia carioca e homicídio em São Luís

Bruno Vinicius Nazon Moraes Borges foi assassinado com vários tiros na Avenida Litorânea.

A operação batizada de “Guilhotina”, foi realizada nesta quinta-feira (17). (Foto: Divulgação - Polícia Civil).

Foi realizada na manhã desta quinta-feira (17), uma megaoperação da Polícia Civil batizada de “Guilhotina”, com o objetivo de elucidar a morte de Bruno Vinicius Nazon Moraes Borges, que aconteceu no dia 2 de fevereiro, na Avenida Litorânea, em São Luís. Dois homens foram presos no Turu e seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos como resultado da operação.

Segundo a polícia, os mandados de busca e apreensão foram realizados em  residências e salas comerciais localizadas nos bairros da Liberdade, Turú, Calhau e Olho D’água visando coletar materiais ligados ao homicídio de Bruno Vinicius, bem como a exploração de jogos clandestinos, organização criminosa e outros.

Foram apreendidos itens ligados à exploração de jogo de azar, uma espingarda calibre .22, veículos, sendo um blindado, uma espingarda calibre .22, um cofre contendo valores em dinheiro e agendas de apostas. 

Ainda segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Área Oeste e Núcleo de Inteligência da SHPP, os dois homens são apontados pela polícia como os mandantes do homicídio de Bruno Vinicius. Eles teriam planejado e organizado a execução da vítima, contratando milicianos que são ex-integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com atuação na Baixada Fluminense. 

Após seguirem a vítima por vários dias, os executores que estavam encapuzados para não serem identificados, encontraram Vinícius em um bar da Avenida Litorânea, onde a vítima foi executada com vários disparos de arma de fogo.

O crime teria sido motivado pelo fato de Vinicius ser representante de uma organização criminosa goiana que explora jogo clandestino em São Luís, cujo grupo estaria em rota de colisão com outro grupo criminoso ligado à milicianos cariocas.

A polícia ainda investiga outros possíveis envolvidos com o crime. Os dois homens presos serão interrogados, submetidos a outras providências, e depois encaminhados para custódia na Polícia Penal, onde aguardarão o andamento das investigações e seu processamento.

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