POLÍCIA

Pedófilo do Maranhão é suspeito de abusar de cerca de 90 meninos no DF

A Polícia Civil abre nova investigação com denúncias de novas vítimas de abuso sexual

A 12ª DP, em Taguatinga, investiga o caso do pedófilo preso no Maranhão (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) finalizou, na última terça-feira (28), o primeiro inquérito de pornografia infantojuvenil e estupro virtual contra um pedófilo, de 31 anos. O suspeito é oriundo de Gonçalves Dias, município no interior do Maranhão, e pode ter abusado sexualmente de cerca de 90 meninos da capital federal. Ele utilizava perfis falsos no Instagram para atrair as vítimas. 

A primeira investigação do acusado, realizada pela 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), já havia indicado que 60 garotos tinham sido obrigados a produzir materiais pornográficos para o pedófilo. Após a divulgação do caso, cerca de 30 novas vítimas buscaram a unidade.

De acordo com o delegado-chefe Josué Ribeiro, a apuração indica que o criminoso “pode ter conversado com centenas de meninos ao mesmo tempo. Além de ameaçar as vítimas para conseguir vídeos de cunho sexual, ele compartilhava essas imagens entre os garotos, incentivando-os a produzir o material pornográfico.”

Inicialmente, os investigadores identificaram que as primeiras 60 vítimas deste pedófilo tinham de 11 a 14 anos. Contudo, com o surgimento de novas denúncias, apurou-se que ele procurava crianças ainda mais novas. “Vimos que ele trocava mensagens com meninos de até sete anos”, confirma Josué Ribeiro.

Por conta dos novos relatos, os agentes irão abrir um segundo inquérito para apurar as extensões dos crimes. O celular do pedófilo, apreendido durante a prisão dele, no Maranhão, passa por perícia no Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil.

“Ainda não há nenhuma prova que indique que o acusado participava de uma rede de pedofilia, compartilhando os materiais dos meninos com outros homens. Mas tudo será apurado, conforme o resultado do laudo pericial do aparelho eletrônico. Também aguardamos respostas das páginas de redes sociais, que apoiam a investigação”, finaliza o delegado. 

VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias