OPERAÇÃO COBIÇA FATAL

Justiça bloqueia mais de R$ 7 milhões de investigados pela PF

O bloqueio ocorreu após o relator e juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara de São Luís, deferir o pedido da PF.

Operação da PF investiga suposto superfaturamento na compra de insumos para combate do novo coronavírus. Foto: Divulgação

A justiça bloqueou R$ 7,7 milhões em bens e ativos financeiros de alvos da operação Cobiça Fatal desencadeada pela Polícia Federal (PF) na última terça-feira (9), que investiga o superfaturamento na compra de máscaras. O bloqueio ocorreu após o relator e juiz Luiz Régis Bomfim Filho, da 1ª Vara de São Luís, deferir o pedido da PF.

Foram bloqueados bens dos três empresários investigados. Segundo as informações Alexandre Chuairy Cunha, apontado como “sócio oculto” da Precision Soluções em Diagnósticos, e Sormane Silva Santana, ex-sócio e operador da mesma empresa, tiveram R$ 1,691 milhão bloqueados cada.

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A justiça também bloqueou R$ 473 mil de João de Deus Souza Lima Júnior, sócio responsável da C. J. Comércio Saneantes.

Além disso, o juiz determinou ainda o bloqueio de bens das empresas Precision Soluções em Diagnósticos, Global Diagnósticos no valor de R$ 1,691 milhão cada, e também da empresa C. J. Comércio Saneantes no valor de R$ 473 mil.

Os investigados foram presos de maneira temporária durante a operação da PF na terça (9). Eles poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude em processo licitatório, superfaturamento na venda de bens e associação criminosa.

A Semus nega envolvimento no suposto esquema de superfaturamento. A secretaria afirmou que realizou a copra dos insumos com uma das empresas, mas que os trâmites ocorreram de forma transparente e legal.

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