Peritos e testemunhas reconstituem envenenamento de professor
O professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, morreu após ser envenenado em uma escola do Distrito Federal no dia 30 de janeiro
![](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2020/02/professor-envenenado-960x640-1.jpeg)
Reprodução
Na manhã deste sábado (15) investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), que iniciaram uma reprodução simulada do dia em que o professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, foi envenenado em uma escola do Distrito Federal.
A ação começou por volta das 9h. Segundo o delegado chefe da 2° DP, Laércio Rossetto, serão ouvidas 12 testemunhas no decorrer do dia, com a intenção de reproduzir a dinâmica do que ocorreu no Centro de Ensino Fundamental da quadra em 30 de janeiro, dia em que Odailton foi envenenado.
- Leita também: Professor envenenado iria denunciar suposto esquema de corrupção
- ‘Temos pressa para elucidar o caso’, diz delegado sobre morte de professor
- Professor pode ter sido envenenado com chumbinho
A reprodução é acompanhada ainda por seis peritos criminais, além de uma médica legista perita em psiquiatria forense. O delegado explicou ainda que a simulação é acompanhada pelos advogados das partes e pelo Ministério Público.
Envenenamento
Até agora 22 testemunhas foram ouvidas pela polícia, cuja principal linha de investigação é de homicídio por envenenamento ocorrido dentro da escola, mas os investigadores não descartam outras possibilidades.
![](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2020/02/20200206003553625727o-1-1.jpg)
No dia em que passou mal, Odailton foi até a escola para assinar folhas de ponto e passar informações à nova gestão, uma vez que tinha deixado o cargo de diretor.
Ao deixar o colégio, ele passou mal e precisou ser socorrido ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Odailton Charles teve diarreia, vômito, convulsão e perda de consciência. Apesar dos esforços médicos, após 5 dias internado em estado gravíssimo, ele não resistiu e morreu na terça-feira, dia 04.
Em áudios enviados a amigos, o docente desse suspeitar que poderia ter sido envenenado com um suco de uva oferecido por uma funcionária da instituição. Ele também afirmou, em outra mensagem, que tinha o objetivo de denunciar um esquema de corrupção.