REDUÇÃO

Pesquisa aponta redução da violência no Maranhão

O levantamento mostrou que 18 das 20 cidades mais violentas estão nas regiões Norte ou Nordeste. A capital maranhense figura no décimo segundo lugar

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Os nú­me­ros da se­gu­ran­ça

O Atlas con­fir­ma os nú­me­ros apre­sen­ta­dos no iní­cio des­te mês pe­la Se­cre­ta­ria de Se­gu­ran­ça Pú­bli­ca (SSP-MA), re­fe­ren­tes à ca­pi­tal. Em 2016, os ho­mi­cí­di­os so­ma­ram 67 ca­sos, re­du­zin­do pa­ra 30 em 2017. A re­du­ção per­ma­ne­ce no ano se­guin­te, quan­do fo­ram re­gis­tra­dos 14 ca­sos e se man­te­ve em 2019, com 11 ocor­rên­ci­as. Ao lon­go des­tes anos, a di­mi­nui­ção das mor­tes vi­o­len­tas foi de 84%. “É um re­sul­ta­do mui­to ex­pres­si­vo, que tem si­do gra­da­ti­vo e com­pro­va o tra­ba­lho sé­rio, com­pro­mis­sa­do e bem pla­ne­ja­do da Se­gu­ran­ça Pú­bli­ca, que tem to­tal apoio do Go­ver­no do Es­ta­do em in­ves­ti­men­tos e re­cur­sos. Es­ta­mos man­ten­do uma li­nha de atu­a­ção com fo­co no con­tro­le e pre­ven­ção dos ho­mi­cí­di­os, e, as­sim, re­du­zin­do tam­bém a cri­mi­na­li­da­de”, ex­pli­cou o se­cre­tá­rio de Es­ta­do de Se­gu­ran­ça Pú­bli­ca (SSP-MA), Jef­fer­son Por­te­la.

Os nú­me­ros tam­bém apon­tam re­du­ção das mor­tes vi­o­len­tas nos mu­ni­cí­pi­os do in­te­ri­or. En­quan­to os cin­co pri­mei­ros me­ses de 2018 so­ma­ram 710 ocor­rên­ci­as des­tas, em 2019 os nú­me­ros re­du­zi­ram pa­ra 595, re­pre­sen­tan­do que­da de 16% nos ca­sos, no mes­mo pe­río­do.

Ain­da de acor­do com a SSP, nes­te se­mes­tre, con­si­de­ran­do o to­tal de Cri­mes Vi­o­len­to Le­tais In­ten­ci­o­nais (CVLIs), o Ma­ra­nhão apre­sen­tou 16,6% de re­du­ção. Em mu­ni­cí­pi­os do in­te­ri­or, fo­ram 13,9% me­nos ca­os des­te con­jun­to de cri­mes. A Gran­de São Luís al­can­çou re­du­ção ain­da mai­or: de 25%, em com­pa­ra­ção ao mes­mo pe­río­do do ano pas­sa­do. Os CVLIs agre­gam os ho­mi­cí­di­os, le­são cor­po­ral se­gui­da de mor­te e la­tro­cí­nio (rou­bo se­gui­do de mor­te). A re­du­ção des­tes ca­sos in­flui na que­da de ou­tras cri­mi­na­li­da­des co­mo os as­sal­tos e o trá­fi­co de dro­gas”, pon­tua Jef­fer­son Por­te­la.

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