MARANHÃOZINHO

Vereador é executado no Maranhão

João Pereira Serra, de 46 anos, vereador pelo PSD do município de Maranhãozinho, foi executado a tiros no começo da manhã dessa terça-feira, 23.

Reprodução

Mais um político foi vítima de crime de pistolagem no Maranhão. Na manhã de ontem, dia 23 de abril, o vereador João Pereira Serra, mais conhecido como “Jango”, de 46 anos, do município de Maranhãozinho, distante 238 km da capital, foi executado a tiros.

Jango estava voltando da fazenda de seu pai, localizada na zona rural de Santa Luzia do Paruá, por volta das 6h, quando foi abordado por dois suspeitos, que dispararam contra o carro do vereador.

A polícia informou que os tiros foram disparados por dois tipos de armas, sendo um revólver calibre 38 e uma espigarda tipo escopeta, calibre 12.

Carro do vereador. Foto: Reprodução

Os suspeitos fugiram logo após o crime. Um outro homem que também estava no carro foi atingido por um dos tiros, mas não corre risco de morte.

A polícia investiga o caso, mas até o fechamento desta edição, ninguém tinha sido preso.

Outros casos

O último caso registrado em que um político foi assassinado no Maranhão foi no dia 11 de novembro de 2018. A vítima foi o prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva. O corpo do prefeito foi achado na zona rural de Davinópolis.

As primeiras informações na época davam conta que Ivanildo teria sido assassinado dentro de sua propriedade, mas o seu corpo foi achado fora de sua chácara, local que o prefeito teria se deslocado ainda no dia 10. Um segurança também foi assassinado junto com Ivanildo.

Uma equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), de São Luís, se deslocou para a região para investigar o caso.

Um mês e vinte dias depois Rubem Lava Jato foi preso. Ele era o vice-prefeito da cidade e assumiu o cargo após a morte de Ivanildo. Rubem é o principal suspeito de ser um dos mandantes do assassinato. Rubem assumiu o cargo de prefeito no dia 13 de novembro.

Filho também assassinado

Há 11 anos, em 2008, Ivanildo Paiva de Barbosa Júnior, que era filho do prefeito assassinado, foi morto aos 18 anos, por policiais militares em Imperatriz.

Ivanildo Júnior havia desaparecido no dia 13 de setembro de 2008 depois de deixar amigos e sua namorada em suas casas. Ele havia sido abordado por uma patrulha da Polícia Militar, pelos soldados Antônio Abreu e Smailly Carvalho, cuja ação foi flagrada pelas câmeras de um estabelecimento.

Seu carro foi encontrado no dia seguinte na Estrada do Arroz, sem placas e sem o sistema de som. O corpo foi encontrado uma semana depois na mesma localidade que seu carro havia sido abandonado.

Os militares foram presos, mas negaram envolvimento no caso. O terceiro envolvido, o segurança Claudiomar Ferreira dos Santos, foi preso também. Ele confessou sua participação no assassinato do estudante e contou detalhes como, Abreu e Smailly, haviam executado o jovem.

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