ASSALTO EM BACABAL

Caminhoneiro desaparecido pode estar envolvido com quadrilha

Segundo a polícia, caminhoneiro pernambucano que mandou áudios dizendo estar sendo feito de refém também será investigado

O caminhão foi incendiado depois de utilizado pelos ladrões. (Foto: Reprodução)

Fotos que chegaram ao conhecimento da polícia na última terça-feira, 5, indicam a possível passagem do caminhoneiro pernambucano em Santa Inês, em um carro pequeno, acompanhado de uma pessoa. O homem está desaparecido desde a noite do assalto em Bacabal.

Segundo o Secretário de Segurança Jefferson Portela, se a perícia confirmar que de fato se trata do motorista, ele pode ser considerado suspeito de envolvimento com a quadrilha. “Se foi liberto pela quadrilha e não procurou a polícia, isso é algo muito estranho”, afirma.

“Informações prestadas dão conta de que ele passou uma mensagem, indício de que foi liberado pela quadrilha, mas ainda estamos investigando a participação dele“, declara Coronel Luongo. A hipótese é de que ele teria recebido dinheiro para participar.

Segundo o Coronel, até agora, família ainda não conseguiu contato com o caminhoneiro.

Entenda o caso

Durante o crime acontecido no último dia 25 na cidade de Bacabal, no Maranhão, onde uma quadrilha de 30 membros tocou o terror na cidade de Bacabal em um assalto milionário, um caminhoneiro de Pernambuco que passava pela cidade desapareceu.

Obdias Pereira da Silva, de 44 anos, mandou mensagens de áudio para a família durante o crime, informando que estava sendo feito de refém: “Eliúde, neste momento eu tô aqui como refém, aqui na estrada. Tão explodindo banco e eu tô na BR aqui. Oia os tiro. Só Deus aqui, visse? É tanto tiro e eu tô aqui como refém. Aqui na cidade do Maranhão em Bacabal. Tá me dando uma tontura aqui, visse? Nunca passei por isso não “.

Segundo a polícia, o caminhão dele foi utilizado para transportar o dinheiro roubado e depois queimado no meio do mato. Após perícia, foi constatado que nenhum corpo estava no veículo ou próximo a ele.

Pelas redes sociais, a família de Obadias vem buscando informações do paradeiro e divulgando correntes religiosas para encontrar o caminhoneiro.

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