DESCOBERTA

Sistema solar: sete terras logo ali

Astrônomos anunciaram ontem a descoberta de Trappist-1, um sistema solar composto por sete planetas

 

 

Uma das perguntas que o homem mais se faz desde que olhou pela primeira vez para o céu pode estar perto de ser revelada. Astrônomos anunciaram ontem a descoberta de Trappist-1, um sistema solar composto por sete planetas que orbitam uma estrela anã a 40 anos-luz da Terra, uma distância que, em termos cósmicos, é quase um logo ali. Três deles estão na zona habitável, ou seja, a que tem condições atmosféricas e climáticas para abrigar vida, com temperaturas que oscilam de 0°C a 100°C. Mais que isso: pelas características desses novos mundos, os pesquisadores acreditam ser muito provável que o trio, batizado por enquanto de e, f e g, seja banhado por oceanos líquidos. “Não é mais uma questão de perguntar ‘se’, mas ‘quando’”, disse o administrador associado da Agência Espacial norte-americana, a Nasa, Thomas Zurbuchen, referindo-se à dúvida sobre vida extraterrestre.

 

Desde 1995, quando se anunciou a descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que também orbita uma estrela, já foram identificados milhares de outros do tipo. A grande comoção provocada, agora, por esses novos sete mundos é que, até hoje, nenhum objeto detectado foi tão promissor quanto à existência de algum tipo de vida. Não à toa, o sistema já está sendo chamado de “Santo Graal” da astronomia. Uma série de características contribui para isso: os planetas têm tamanho, composição e temperatura semelhantes às da Terra, recebem energia necessária para permitir o florescimento da vida, são muitos e, o melhor, estão suficientemente próximos para serem explorados por telescópios de solo e espaciais. Uma viagem para lá, porém, ainda seria impossível.

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