Carnaval 2017

Prefeitura promove bailinhos para crianças e idosos

O público, também formado por adultos, crianças e adolescentes, participou de cerca de 15 bailes realizados na Casa do Bairro, Residência Inclusiva, Casa de Passagem, Centro Dia e nos demais Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e instituições conveniadas.

Reprodução

Fantasias, marchinhas de Carnaval, serpentinas e muita animação garantiram o clima de festa e alegria da programação momesca realizada nos equipamentos sociais da Prefeitura de São Luís, por meio das Secretarias Municipais da Criança e Assistência Social (Semcas) e Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph). Durante as duas últimas semanas do mês de fevereiro, o público formado por adultos, crianças, adolescentes e idosos dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Acolhimento e Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, participou de cerca de 15 bailes realizados na Casa do Bairro, Residência Inclusiva, Casa de Passagem, Centro Dia e nos demais Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e instituições conveniadas.

De acordo com a titular da Semcas, Andreia Lauande, a programação carnavalesca segue uma orientação do prefeito Edivaldo em levar lazer e incentivar a cultura carnavalesca local. “Trabalhamos na perspectiva de resgatar o Carnaval tradicional maranhense, aliado ao fomento do conhecimento da cultura local. Com esta programação, nossos usuários têm a oportunidade de sair da rotina e brincar a festa mais popular do país com conforto e segurança”, afirmou Andreia Lauande.

O presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph), Aquiles Andrade, explicou que as ações representam medida efetiva na construção das políticas públicas implementadas pelo prefeito Edivaldo. “A Casa do Bairro é um modelo que pode ser reproduzido em outras regiões da cidade com o mesmo propósito. É um equipamento pelo qual as pessoas têm muita expectativa porque reúne diversas políticas de atendimento à comunidade da Praia Grande, Desterro e Portinho, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade social desta população. É, também, uma forma do poder público ser reconhecido e legitimado pelos moradores”.

INCLUSÃO

No baile da Residência Inclusiva, o clima era de total descontração, embalado por marchinhas e brincadeiras referentes ao período. O aposentado Dino Carlos Braz, 84 anos, era só saudosismo, recordando a época em que frequentava o Carnaval de rua de São Luís. “Nossa, tudo isso é tão bom, cantar, dançar, brincar. É a alegria e magia que esse período traz. Quando era mais moço, lá nos meus 20 anos, brinquei muito no Carnaval e aproveitei bastante”, disse o idoso.

A animação no Parque do Bom Menino ficou por conta da Corte Momesca de São Luís e de atrações culturais como tambor de crioula, que embalaram o Baile do projeto Vida Ativa. Na ocasião, também desfilaram o Rei e Rainha do Baile, eleitos previamente pelos idosos atendidos pelo Cras do Centro. A aposentada Joana Tavares, 75 anos, cantou e dançou ao som das músicas carnavalescas. “O baile para nós é sempre uma ocasião muito especial, aqui encontramos vários amigos, festejamos juntos e nos divertimos bastante, isso na nossa idade é muito bom”, completou a idosa.

Já no bairro Sol e Mar, a festa foi um pouco além da folia. A comunidade e usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos levaram às ruas, em um cortejo, mensagens de combate ao trabalho infantil. Munidos de abadá, adereços e muita disposição, os foliões chamaram a atenção da comunidade para temas sérios como violência, direitos e inclusão, mas usando toda a irreverência que só o Carnaval permite.

Para Francinete da Silva, 13 anos, que participa todos os anos da festa, o Carnaval também deve ser aproveitado para melhorar a comunidade. “Além de fazer essa festa tão bonita aqui no bairro, nosso objetivo é conscientizar as pessoas de que lugar de criança e adolescente é nas brincadeiras de Carnaval e não trabalhando nas ruas, para isso compusemos durante as oficinas de ritmos, nossas próprias marchinhas com esta temática”, esclarece a adolescente.

Além dos bailes carnavalescos, a Semcas realizou ainda oficinas de confecção de máscaras, adornos e música, onde os usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos compuseram marchinhas de Carnaval e aprenderam a tocar instrumentos de percussão. Os adereços produzidos durantes as oficinas foram utilizados para a decoração dos bailes e pelos usuários durante a folia momesca.

CASA DO BAIRRO

Um animado grupo de crianças e idosos ocupou o auditório da Casa do Bairro, equipamento social da Prefeitura de São Luís, para dar seu primeiro grito de Carnaval. Ao som das velhas marchinhas, os foliões se divertiram com desfile de fantasias, escolha do Rei Momo e da Rainha do Carnaval e a entrega de prêmios para as equipes vencedoras do concurso de criação de novas versões para as marchinhas “Paz e amor” e “Mamãe eu quero”.

A Casa recebeu um grupo visitante de idosos, que veio especialmente do bairro Maracanã. São senhoras e senhores que participam do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) e compartilharam a tarde de folia. As turmas de idosos e crianças que frequentam as oficinas da Casa do Bairro confeccionaram fantasias, adereços e objetos decorativos para o salão do baile, como máscaras tradicionais do Carnaval de São Luís.

A diretora técnica da Casa do Bairro, Ana Márcia Oliveira, fala sobre a importância da interação entre o público que é assistido ali. “Acreditamos que a convivência entre idosos e jovens é bom para ambos. Eles se ajudam, aprendem uns com os outros e os mais velhos se sentem menos isolados”.

DIVERSÃO

Francisco das Chagas de Araújo, 64 anos, faz parte do grupo de idosos do Maracanã. “Sou extrovertido, gosto de cantar, de dançar, de fazer imitações de cantores internacionais. Aceitei o convite para vir e estou gostando muito da experiência”, disse.

A moradora do Desterro, Maria da Graça Ferreira, 68 anos, cozinheira aposentada, não perde uma atividade na comunidade. “Faço parte do grupo das Decididas do Chopp, das Divas e sou coordenadora do Tambor dos Onças. É gratificante este encontro com gente mais jovem. E gosto muito de relembrar as marchinhas do passado, que eram muito mais bonitas e animadas”, conta.

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