“Ainda estou aqui” está entre os pré-indicados ao Oscar
Já candidata ao Globo de Ouro de melhor atriz, Fernanda Torres tem chances de ser lembrada na lista das finalistas pela estatueta dourada.
Representado na lista dos pré-indicados ao prêmio de melhor filme internacional, no Oscar, o Brasil, com o filme Ainda estou aqui, de Walter Salles, já pode botar o olho e a torcida na próxima etapa da seleção: dia 17 de janeiro virá — ou não — a seleção oficial para o longa baseado na vida da família do escritor Marcelo Rubens Paiva. A ativista Eunice Paiva (papel interpretado por Fernanda Torres) está no cerne de todo o roteiro.
Já candidata ao Globo de Ouro de melhor atriz, Fernanda tem chances de ser lembrada na lista das finalistas pela estatueta dourada. Nas regras da Academia, que vota o Oscar, 15 longas-metragens do mundo inteiro entrarão na disputa para integrar a lista definitiva que contemplará cinco produções. Outros países que disputam vaga com o Brasil na competição são França, Dinamarca, Alemanha e Itália.
Além do afunilamento aos indicados a melhor filme internacional, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas apresentou nesta terça (17) outros candidatos aos prêmios das categorias melhor animação (curta) e melhor longa em documentário, junto com sete outras categorias. Num adianto, despontam candidatos a melhores efeitos visuais e maquiagem e penteados, além das categorias de curtas-metragens e melhor som, entre outras.
Para a formatação da lista de filme internacional competiram 85 títulos e, entre as animações, ficam 31 filmes (com direito a futura redução para cinco finalistas), enquanto os longas documentais analisados vieram na quantidade de 169.
Brasília estava nesta última lista com o filme de Renato Barbieri Tesouro Natterer, vencedor do prêmio É Tudo Verdade e, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, dos troféus da Mostra Brasília de melhor filme, melhor trilha sonora e melhor roteiro.
O longa de Barbieri acompanha os feitos do naturalista austríaco Johann Natterer no Brasil do século 19. Entre as vagas para melhor curtas-metragens, estavam Boi de conchas (coprodução entre Estados Unidos e Brasil assinada por Daniel Barosa)e o paraibano O sertão vai vir ao mar (de Rodrigo Cesar).
Vale a lembrança de que o Brasil, até hoje, teve quatro longas finalistas ao Oscar de melhor fita internacional, com os filmes O pagador de promessas (1963); O quatrilho (1996), O que é isso, companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999). Outro dado importante está no desempenho do novo longa de Walter Salles junto às bilheterias nacionais: mais de 2,5 milhões de espectadores assistiram ao filme. A festa de anúncio dos vencedores do Oscar, que, em 2025, chega à 97ª edição, será dia 2 de março, tendo a estimativa de público de 200 países.
* Fonte: Correio Braziliense
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