uma hora mais cedo

“Horário de verão será decidido nesta terça-feira”, diz ministro

A ideia é aproveitar a janela de novembro, quando a medida, se adotada, promove uma economia de energia é mais acentuada.

Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, suspendeu suas férias para, nesta terça-feira (15), reunir a área técnica do ministério e bater o martelo sobre o horário de verão. A ideia é aproveitar a janela de novembro, quando a medida, se adotada, promove uma economia de energia é mais acentuada.

“O horário de verão tem uma transversalidade em todas as políticas e setores extremamente afetados. Não se pode abrir mão da previsibilidade. Quando esse horário tem maior importância entre 15 de outubro e 30 de novembro. E vai diminuindo a curva da importância dele”, diz, referindo-se à necessidade de decidir logo sobre esse tema para que, se for o caso de adotar logo esta medida a fim de maximizar os resultados, os setores mais afetados terem tempo de se programar, como é o caso do setor aéreo.

Silveira está em Roma, onde participa do Forum Internacional Esfera. Está inclusive ainda em período de férias, mas segunda-feira já estará em Brasília para preparar a reunião desta terça-feira. Ele mencionou que é preciso tirar a conotação ideológica do horário de verão e tratar isso como uma questão técnica, adota inclusive em outros países.  “O que os números demonstram é que podem ter sido um dos motivos da beira do colapso energético em 2021, que custou muito caro para o brasileiro”.

“Um problema energético, é um problemaço, por isso a responsabilidade em decidir logo é grande”, diz ele. “Só usaremos se for imprescindível para assegurar energia e diminuir custos e que não impactem mais negativamente e façam economia para o consumidor”. Desta vez, o cenário para o horário de verão está praticamente posto. “Se houve risco energético, não resta outro recurso, que não o horário de verão”, diz ele.

Até aqui, avaliou o ministro, todas as medidas foram tomadas para garantir segurança energética no país. “Se não tivéssemos adotado medidas corajosas preservando o sistema, teríamos problema. Não temos, temos tranquilidade, mas temos que ter segurança para 2026”, afirma, especialmente, nesse cenário de estiagem. Silveira, palestrante do último painel desta sexta-feira do II Forum Internacional Esfera,  retorna a Brasília no domingo.

* Fonte: Denise Rothenburg/Correio Braziliense

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