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Taxa de mortes de jovens pretos é 14 vezes maior que a de brancos em São Luís

Informação foi divulgada no relatório “Eleições 2024: Grandes desafios das capitais brasileiras” do Instituto Cidades Sustentáveis

Créditos - Reprodução

O dançarino Gustavo “Gustta Sllz” Henrique Barroso Fonseca – de 22 anos – foi morto em 9 de maio de 2024 com dois tiros, além de sofrer mais de 20 golpes de faca, na zona rural de São Luís.

À polícia, familiares Gustavo Henrique Barroso relataram que ele não tinha envolvimento com o crime ou uso de drogas.

Gustavo “GusttaSlz” Henrique Barroso Fonseca, de 22 anos – morto no último dia 9 de maio com dois tiros e mais de 30 facadas na Vila Valian, no Conjunto São Raimundo, zona rural de São Luís. Créditos – GusttaSlz no Instagram/Reprodução

Na época, a Polícia Civil cogitou a hipótese de que membros de uma organização criminosa mataram Gustta Sllz por ser morador de um bairro controlado por um grupo rival.

Em São Luís, a taxa de mortes de jovens pretos, pardos e indígenas é 14 vezes maior que de pessoas brancas e amarelas da mesma faixa etária — é o que aponta o relatório Eleições 2024: Grandes desafios das capitais brasileiras, produzido e divulgado pelo Instituto Cidades Sustentáveis.

O levantamento aponta que a taxa de homicídios de jovens brancos e amarelos é de 1,65 por 100 mil habitantes.

Enquanto que a taxa de mortes de jovens pretos, pardos e indígenas é de 24,41 por 100 mil habitantes. Uma diferença de 14,8 mais mortes do segundo para o primeiro grupo.

Os índices sobre número de mortes usados no relatório são do DataSUS/Óbitos por causas externas, obtidos até o dia 26 de agosto desse ano. A faixa etária pesquisada é entre 15 e 29 anos idade.

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