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Inflação em São Luís desacelera no mês de agosto e fica abaixo da média nacional

Das 16 regiões de pesquisa do IBGE, em agosto, São Luís teve a menor taxa de inflação: -0,54%.

(Foto: Reprodução)

A inflação do município de São Luís, calculada pelo IBGE, através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mês de agosto de 2024, foi de -0,54%, apresentando quadro de desaceleração quando se compara com o ocorrido no mês anterior, julho de 2024, quando a inflação tinha sido maior: 0,53%.

Essa taxa de inflação de São Luís ficou abaixo da média geral do país (-0,02%), média essa de 16 regiões de pesquisa em que o IBGE faz esse levantamento de preços ao consumidor. Das 16 regiões de pesquisa do IBGE, em agosto, houve quadro inflacionário em 7 delas. São Luís teve a menor taxa de inflação: -0,54%. A maior taxa de inflação, 0,18%, foi em Porto Alegre.

O índice do acumulado no ano, em São Luís, atingiu a casa de 4,20%, acima da média do Brasil (2,85%). São Luís detém, até o oitavo mês do ano de 2024, a maior inflação acumulada dentre as 16 áreas territoriais onde o IBGE faz levantamento de preços ao consumidor. A menor inflação acumulada no ano, até o momento, de janeiro a agosto de 2024, foi observada em Rio Branco: 2,07%.

A inflação acumulada em São Luís nos últimos 12 meses, atingiu a cifra de 4,51%, ao passo que a do Brasil, 4,24%. Nessa base de comparação temporal, a inflação acumulada em São Luís está abaixo apenas da que foi calculada em Belo Horizonte (5,89%), São Paulo (4,61%) e Brasília (4,53%). A menor inflação acumulada em 12 meses, até o momento, foi observada no Recife (2,75%).

O Banco Central do Brasil (BACEN) opera com meta inflacionária para o ano de 2024 cujo centro da mesma está na ordem de 3,00% e, o teto, 4,50%. O IPCA de São Luís acumulado em 12 meses (4,51%) está acima tanto do centro (3,00%) quanto do teto (4,50%) da meta. O IPCA do Brasil acumulado em 12 meses (4,24%) atingiu o teto da meta para o ano de 2024.

No Brasil, depois de vários meses em movimento de queda ininterrupta de inflação acumulada em 12 meses, apresentou-se em linha ascendente nos últimos 3 meses e voltou a ter queda no mês de agosto. Em São Luís, desde janeiro de 2024, que a inflação acumulada em 12 meses ficou em linha crescente, apresentando variação da curva apontada para baixo em abril/2024 e agosto/2024.

Dos 9 grupos de despesa que compõem o IPCA, houve recuo nos preços em cinco deles, sendo que dois foram aqueles que mais forte impacto tiveram para formatação final do IPCA, em agosto, na casa de -0,54%. Em primeiro lugar, o grupo de despesa que mais influenciou o resultado de agosto em São Luís foi habitação (-2,13%; -0,3 ponto percentual (p.p.) de impacto). Em segundo, alimentação e bebidas (-1,28%; -0,33 p.p. de impacto). Seguiram a eles: artigos de residência (-1,2%; -0,05 p.p. de impacto), comunicação (-0,11%; 0,0 p.p. de impacto) e vestuário (-0,07%; 0,0 p.p. de impacto).

Em relação ao grupo de despesa habitação (-2,13%), o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial que passou de 2,32 em julho para -4,52 em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde. Além disso, foi verificado reajuste tarifário em São Luís (-4,52%), com redução de 1,11% a partir de 28 de agosto. A inflação de São Luís nesse grupo de despesa no mês de agosto ficou abaixo de todas as regiões.

No grupo alimentação e bebidas (-1,28%), a alimentação no domicílio (-1,45%) apresentou o terceiro recuo consecutivo, após queda de (-1,35%) em julho. Foram observadas quedas nos preços do tomate (-23,78%), da batata-inglesa (-13,74%), do repolho (-9,35%) e do ovo de galinha (-7,83%). No lado das altas, destacam-se o café moído (6,03%), o queijo (5,41%) e o açaí (emulsão) 3,33%.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange, ao todo, 16 regiões: as dez principais regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju, além de Brasília. São Luís foi incorporado no Sistema Nacional de Índice de Preços ao Consumidor (SNIPC) do IBGE a partir de maio de 2018.

Para o cálculo do índice do mês de agosto de 2024, foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 29 de agosto de 2024 (mês de referência) com os preços vigentes no período de 29 de junho a 29 de julho de 2024 (mês base).

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