Dia do Sexo: conheça a história por trás da data comemorada em 6 de setembro
A data escolhida, o dia 6 do mês 9, tem como referência a posição sexual 69.
Com o mote “Se existe o Dia das Mães, o Dia dos Pais e o Dia das Crianças, por que não temos um Dia do Sexo?” a marca de preservativos Olla lançou uma campanha publicitária em prol da criação do Dia do Sexo, no ano de 2008. A data escolhida, o dia 6 do mês 9, tem como referência a posição sexual 69.
A campanha quis mostrar que certas comemorações familiares só existem por conta do sexo, e por isso seria justo uma comemoração para a prática.
Na época, José de Araújo, dono da Inaltex — companhia da qual a Olla fazia parte — e Carlos Domingos, dono da agência de publicidade Age, que prestava serviços para a marca de preservativos, lançaram a campanha. A coincidência no calendário abrilhantou o olhar da equipe criativa. A campanha foi feita e veiculada em anúncios, vídeos, e-mail marketing, site e próprio e peças publicitárias para a internet.
A jogada de marketing tinha alguns objetivos, um deles era tornar o Dia do Sexo uma data oficial no Brasil. Além disso, a celebração também poderia servir como oportunidade para discutir certos assuntos, como por exemplo, orgasmo feminino, sexualidade, saúde e prazer.
Motivados a oficializar a data, o site criado pela campanha chamava pessoas para preencherem um abaixo-assinado que seria levado à Câmara dos Deputados. No entanto, o processo não foi levado para frente e a data não faz parte do calendário oficial do Brasil. Mesmo assim, ela se popularizou no país, principalmente na internet.
Em entrevista ao portal UOL, Domingos lembra que a reação à campanha foi rápida e grande. O dono da agência lembra que comunidades com a data foram criadas no Orkut — uma das plataformas mais populares da época. Ele destaca também que se a ação fosse lançada hoje em dia, por conta do crescimento das redes sociais, a jogada seria algo muito maior.
A data também ganhou o propósito de conscientizar a sociedade sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Atualmente, outras marcas utilizam do dia para promover serviços, como floriculturas, motéis, restaurantes, marcas de preservativos e outros negócios que envolvem o ramo sexual.
* Fonte: Correio Braziliense