Em 2023, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, operado pela Vale, liderou novamente o ranking dos maiores portos brasileiros em movimentação de carga. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), foram embarcadas 166,334 mil toneladas de minério de ferro, correspondendo a 12,8% de toda a carga movimentada no Brasil no ano passado.

O diretor operacional do Terminal, Walter Pinheiro, comentou: “Estamos no topo do ranking há 10 anos, o que é fruto de investimentos em formação de pessoal, segurança, controle ambiental e tecnologia. Além disso, a movimentação de cargas no terminal gera arrecadação de impostos para o município e o estado.”

Impacto Econômico no Maranhão

A Vale também opera a Estrada de Ferro Carajás no Maranhão, transportando minério, soja, diesel e outros produtos, o que impulsiona a logística local e destaca o Maranhão como um importante centro de infraestrutura no Brasil.

As operações da Vale no estado geram empregos diretos e indiretos para a população local. A empresa emprega diretamente cerca de 6.500 pessoas e mobiliza outros 15.700 trabalhadores para a prestação de serviços. No primeiro trimestre de 2024, as compras locais totalizaram R$ 903 milhões, fortalecendo as empresas maranhenses.

Sobre o Terminal de Ponta da Madeira

O Complexo de Ponta da Madeira ocupa uma área de aproximadamente 1800 hectares, equivalente a 100 estádios do Maracanã. O terminal embarca produtos como minério de ferro, manganês e pelotas, e possui três píeres capazes de atender simultaneamente cinco navios, incluindo os maiores graneleiros do mundo.

Além disso, o complexo conta com oito viradores de vagão e 16 pátios de estocagem, onde o minério é movimentado por empilhadeiras e recuperadoras até os navios através de esteiras.

A eficiência do porto é favorecida pelas condições geográficas estratégicas de São Luís, que tem uma posição privilegiada entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil. A localização costeira permite economia de combustível e redução no tempo de entrega para mercados transoceânicos. A capital maranhense também possui uma das maiores variações de maré do mundo, cerca de 7 metros, o que beneficia as operações portuárias.