BNDES estuda desenvolvimento de metrôs, BRTs e VLTs em São Luís do Maranhão
Promessas de desenvolvimento desses meios de transporte na Região Metropolitana continuam emperradas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) começou a elaborar pesquisa para mapear projetos de mobilidade urbana em 21 cidades brasileiras, incluindo São Luís, capital do Maranhão.
O estudo vai se concentrar naquelas com população ultrapassando 1 milhão de habitantes — com projetos de média e alta capacidade, como metrôs, BRTs, VLTs e trens.
O mapeamento vai ter a duração de um ano, em parceria do Ministério das Cidades. Segundo o BNDES, a etapa inicial tem — como um dos objetivos — é mapear a qualificação técnica de empresas interessadas.
Ao fim do estudo, as cidades devem estar aptas para buscar alternativas de financiamento.
Implantação de VLT virou piada e lenda urbana em São Luís
A implantação de um Veículo Leves sobre Trilhos (VLT) foi uma das promessas de campanha de João Castelo (1937-2016). Em 2012, ele tentava a reeleição para o cargo de prefeito da capital maranhense e acabou derrotado por Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que na época estava no PTB. (Mais após a imagem)
Castelo acabou denunciado pelo Ministério Público por fraude na licitação referente à compra do VLT — no valor mde R$ 7 milhões.
Uma única “viagem-teste” de tráfego teria sido realizada em um trecho de 800 metros, do ponto que segue do fundo do Terminal de Integração da Praia Grande, na Avenida Beira-Mar, até as proximidades do Mercado do Peixe – único ponto do projeto que chegou a ser construído.
O VLT tem dois vagões de 18 metros de extensão cada, com seis portas que abrem simultaneamente e capacidade para 358 pessoas (96 sentadas e 262 em pé). O veículo chega a atingir velocidade média de até 100 km/h.
Já em 2016, foi anunciado pelo Governo do Estado o BRT da Holandeses, que sairia da frente do condomínio Alphaville, em Paço do Lumiar, echegaria na área onde hoje é o Trapézio do Calhau, em São Luís.
Na capital maranhense, usuários do transporte público enfrentam transtornos extremos com congestionamentos e super lotação e, mais recentemente, problemas causados com a mudança do sistema de bilhetagem eletrônica.