PSDB aposta em coletivo feminino em Imperatriz
Partido busca fortalecer protagonismo feminino na política local. Entre as aposta nas eleições deste ano, está o Coletivo Elas, que vai disputar uma cadeira na Câmara.
Em um universo político tradicionalmente marcado pela presença masculina, surge em Imperatriz uma frente determinada a desafiar esse domínio: o Coletivo Elas, composto por três jovens mulheres filiadas ao Partido Socialista Democrático Brasileiro (PSDB). Além de buscar uma das 21 cadeiras na Câmara Municipal de Vereadores, o grupo almeja fortalecer o protagonismo feminino na política local, inspirando outras mulheres a conquistar seu espaço em meio a um cenário historicamente dominado por homens.
Composto por três jovens mulheres, o Coletivo Elas não apenas busca conquistar uma das 21 cobiçadas cadeiras na Câmara Municipal de Vereadores de Imperatriz, mas também almeja ser um símbolo de inspiração para outras mulheres na região.
Para ter um entendimento melhor sobre uma candidatura em “bloco” as três aspirantes ao cargo de vereadora estiveram este final de semana em São Luís para se aprofundar sobre os aspectos legais que envolve a proposta, além de reunirem com Sebastião Madeira, secretário-chefe da Casa Civil do governo do Maranhão e presidente da legenda social-democrata no estado.
Uma proposta de candidatura exdemplo para imperatriz
Em entrevista a O Imparcial, Sebastião Madeira, falou sobre o impacto que essa aposta política pode ter nas eleições de 2024, na segunda cidade mais importante do estado.
“É importante destacar que estas três jovens mulheres, Liana, Marita e Cristiane, são independentes economicamente e profissionais de sucesso, que aceitaram divulgar seus nomes e correr os riscos de que todo candidato corre para disputar uma eleição a vereador em Imperatriz em uma novidade que é o mandato coletivo. Aqui em São Luís nós já temos um exemplo, mas são pouquíssimos outros exemplos no Brasil. Não só apoio, como desejo que elas tenham sucesso, e nós do PSBD vamos fazer tudo que for possível para ajudá-las neste desafio”, ressaltou Madeira.
O presidente da legenda tucana no Maranhão, acrescentou que o partido tem incentivado a presença de mulheres em seu escopo político não só para cumprir o percentual de cotas femininas determinada pelo Superior Tribunal Eleitoral.
“A participação de mulheres em partidos políticos tem que ser vista com seriedade. Em Imperatriz teremos 22 candidatos do PSDB concorrendo para Câmara de Vereadores e nós temos 10 candidatas mulheres. Vamos estimular todas para fazer uma campanha forte, sendo que disputaremos uma destas vagas com a proposta de um mandato coletivo. Esta candidatura coletiva é uma lição para o Maranhão e um exemplo para Imperatriz”, enfatizou Madeira.
O presidente da legenda tucana no Maranhão, acrescentou que o partido tem incentivado a presença de mulheres em seu escopo político não só para cumprir o percentual de cotas femininas determinada pelo Superior Tribunal Eleitoral.
“A participação de mulheres em partidos políticos tem que ser vista com seriedade. Em Imperatriz teremos 22 candidatos do PSDB concorrendo para Câmara de Vereadores e nós temos 10 candidatas mulheres. Vamos estimular todas para fazer uma campanha forte, sendo que disputaremos uma destas vagas com a proposta de um mandato coletivo. Esta candidatura coletiva é uma lição para o Maranhão e um exemplo para Imperatriz”, enfatizou Madeira.
Protagonismo feminino na Câmara de Imperatriz
O Coletivo Elas que está na corrida eleitoral por vaga na Câmara de Imperatriz, é formado por Marita Ventura, jornalista e mentora em comunicação expressiva; Liana Melo, advogada e especialista em comunicação não violenta e por Liana Melo, Terapeuta Integrativa e coach. Ambas são palestrantes de suas respectivas áreas.
O trio já vinha maturando candidaturas individuais e que resolveu se unir, afirmou durante entrevista a O imparcial, que a proposta de pleitear um mandato coletivo feminino, não se resume apenas a uma disputa eleitoral, mas sim a uma luta pela igualdade de oportunidades e pela ampliação da participação das mulheres na política.
“Acreditamos no poder da representatividade feminina e queremos mostrar que as mulheres têm voz, têm vez e têm capacidade para ocupar espaços de decisão. A Câmara Municipal de Vereadores de Imperatriz tem 21 cadeiras e tem apenas duas mulheres. Isso representa menos de 10%. Além de nos sentirmos capacitadas, nós de forma tripla queremos ocupar uma destas cadeiras. Somos três cabeças pensando e propondo o que é melhor para a nossa cidade”, declarou Marita Ventura, uma das integrantes do Coletivo Elas.
Sobre a escolha da legenda social democrata, a advogada Liana Melo explicou que foi feita e comum acordo e também não foi difícil, pois a ideia é participar de um projeto político que não esteja relacionado a polarização política que tomou conta do Brasil nas últimas eleições entre partidos de esquerda e também da extrema direita. “Recentemente vivemos uma disputa nacional que colocou um país em pé de guerra. Para nós foi confortável a escolha pelon PSDB, pois nós não queríamos nos prejudicarmos em uma eleição municipal se tivéssemos que endeusar o candidato “X” ou o candidato “Y”. Acreditamos que fizemos a escolha certa”, ressaltou Liana Melo, outra integrante do coletivo.
Com relação a receptividade da população que está ciente da proposta de um coletivo feminino que é inovadora na cena política imperatrizense, Cristiane Melo afirmou que tem sido bastante expressivo e tem levantado curiosidade. “Está sendo incrível e têm causado um burburinho na cidade. Pois fizemos apresentação para amigos e pessoas que acompanham o nosso trabalho e tem sido muito bom o retorno sobre o que estamos propondo foi extremamente positivo”, disse a terapeuta explicando que as pessoas perguntam “Como é que é isso, três para uma cadeira, além de outras questões sobre o mandato sugerido por elas.
Com o intuito de defender pautas comprometidas com o desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda com foco no empreendedorismo, inclusão social de pessoas com o espectro autista no município, entre outras, o Coletivo Elas destaca a importância de incentivar outras mulheres a ingressarem não só na esfera política como também no mercado de trabalho. Para o Coletivo Elas, a conquista de espaços de poder não deve ser um privilégio de uma pequena parcela da cidade, mas sim um direito de todas as cidadãs e cidadãos imperatrizense.
“Sabe-se que Imperatriz é uma cidade que precisa melhorar em tudo, aprimorar, reestruturar ou até mesmo se reinventar em diversos aspectos com novos projetos. Inicialmente temos propostas bem definidas como o auto desenvolvimento de profissionalização para os grande povoados e comunidades em situação de vulnerabilidade social; projetos voltados para o cuidado da saúde mental, dando voz ativa a causa autista e atenção especial aos dependentes químicos, além da causa animal e outros que fazem parte de nosso programa de trabalho”. Queremos ser um exemplo vivo de que é possível enfrentar os desafios e superar as adversidades que as mulheres encontram no meio político”, afirmou Marita Ventura.
Ela fez questão de explicar que a proposta do Coletivo Elas não se resume apenas a discursos, mas sim a ações concretas que visam promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino e com foco em toda a população de Imperatriz que se sente abandonada pela gestão pública.
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