Crimes cibernéticos

PF cumpre mandados contra empresas suspeitas de aplicarem golpes em agências bancárias no MA

Os mandados foram executados em Imperatriz, onde 14 foram cumpridos, e em São Luís, onde um foi efetuado.

Reprodução

A Polícia Federal (PF) conduziu uma operação nesta quarta-feira (15) no Maranhão, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão contra empresas suspeitas de praticarem crimes cibernéticos de fraude bancária em agências online de instituições financeiras.

Os mandados foram executados em Imperatriz, onde 14 foram cumpridos, e em São Luís, onde um foi efetuado.

Segundo as investigações, os crimes cibernéticos foram perpetrados por empresas atuantes no ramo alimentício e fornecedoras de equipamentos para o setor, todas supostamente pertencentes à mesma família.

De acordo com as investigações, as empresas teriam lucrado aproximadamente R$ 2.354.000 milhões com as atividades criminosas.

O modus operandi envolveria o uso de boletos falsos para encobrir os valores furtados de contas bancárias, utilizando as próprias empresas como intermediárias.

A Polícia Federal alega que o grupo empregou tecnologia cibernética avançada para a execução das fraudes, incluindo programas como RAT (Remote Access Trojan, um programa que permite acesso remoto a dispositivos eletrônicos) e IP Spoofing (criação de pacotes de IP com endereço IP de origem falso).

Se as suspeitas forem confirmadas, os envolvidos enfrentarão acusações de furto mediante fraude, com uma possível pena de até 8 anos de prisão, e de lavagem de dinheiro, com uma pena máxima de até 10 anos de detenção.

A PF afirmou que as medidas judiciais visam principalmente o sequestro de bens e valores do grupo investigado, com o intuito de ressarcir as vítimas do crime e coletar evidências criminais.

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