Brasil registra mais de 33 mil violações contra pessoas LGBTQIA+ em 2024
Até maio, o estado que teve mais registros de violações contra pessoas LGBTQIA+ foi São Paulo.
Nesta sexta-feira (17), comemora-se o Dia Internacional de Luta contra Homofobia e Transfobia, uma data que se tornou símbolo global da luta contra o preconceito e a violência direcionados a lésbicas, gays, transgêneros, queers, intersexos e assexuais (LGBTQIA+).
No Brasil, a data foi oficialmente incluída no calendário nacional em 2010, através de um decreto assinado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o seu segundo mandato.
Segundo um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH), o Distrito Federal está em 4º lugar em políticas públicas LGBT no Brasil.
No primeiro semestre de 2024, de janeiro a maio, foram registrados 33.935 violações contra pessoas que se autodeclaram LGBTQIA+.
Desses, mais de 12 mil violações foram relacionadas a gays, mais de 8 mil a lésbicas, mais de 4 mil a bissexuais e transexuais, 2 mil a pessoas transgêneros, mil a “outros” e 774 a travestis.
Os dados também destacam os estados que mais registram violações contra pessoas LGBTQIA+. São Paulo lidera o ranking, enquanto o Distrito Federal ocupa a 12ª posição.