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Maranhenses presos ilegalmente apelam por ajuda na Venezuela

Os detidos alegam estar sofrendo maus tratos e afirmam que vários deles estão doentes.

Reprodução

Um grupo de 18 brasileiros, todos residentes de Brejo de Areia e Vitorino Freire, no estado do Maranhão, encontra-se detido na Venezuela desde o dia 4 de outubro de 2023, segundo informações de seus familiares, sob circunstâncias que alegam ser ilegais.

Os homens partiram do Maranhão com o objetivo de trabalhar em um garimpo localizado no Rio Yuruari, no município de Dorado de Sifontes, no Estado de Bolívar.

Segundo relatos de Mauricio Souza, assistente social e técnico em agropecuária e irmão de um dos detidos, eles estavam em situação legal, com a empresa para a qual trabalhavam regularmente pagando uma taxa exigida para a liberação da exploração, no valor aproximado de US$ 2,5 mil por mês.

Apesar disso, foram abordados durante uma operação conduzida por forças militares venezuelanas e, em seguida, detidos.

Janethe Ribeiro Cruz, esposa de um dos garimpeiros, relatou que o incidente ocorreu enquanto três dragas estavam em operação no Rio Yuruari, pagando regularmente as taxas exigidas pela Corporação Venezuelana de Mineração para operar de acordo com as normas ambientais e de ecologia.

No entanto, ela alega que o grupo de brasileiros foi alvo de discriminação e preso.

Em um relato datado de 17 de novembro de 2023, que seria encaminhado a deputados federais para interceder em busca de uma solução para o caso, Janethe alega que o grupo foi transferido para um presídio na cidade de San Felix, após terem sido levados da cidade de Tumeremo.

Os detidos alegam estar sofrendo maus tratos e afirmam que vários deles estão doentes. Em um apelo direto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bruno Sampaio, um dos detidos, solicita ajuda, clamando por intervenção para resolver a situação.

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